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Estudos de relação estrutura atividade e docking - UFRJ

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44nesta anel <strong>de</strong>vido à ocorrência <strong>de</strong> interações eletrostáticas nesta região, como por exemplointerações do tipo empilhamento π-π ou cátion-π.Comparando-se os substituintes R 2 dos compostos 24 e 25, substituídos por um resíduo<strong>de</strong> alanina e asparagina, respectivamente, é possível observar a influência da presença <strong>de</strong>stesgrupos na ativida<strong>de</strong>, igualmente observada para os compostos 15 e 16. A presença do resíduo<strong>de</strong> asparagina teve uma contribuição negativa para a ativida<strong>de</strong> dos compostos 16 e 25 em<strong>relação</strong> aos compostos 15 e 24, que apresentam o resíduo <strong>de</strong> alanina. É importante observarque a presença do resíduo arginina reduziu a ativida<strong>de</strong> tanto no grupo das aminos quanto dasoxi-benzoxazinonas. Já o resíduo alanina parece contribuir <strong>de</strong> forma positiva para a ativida<strong>de</strong>,uma vez que, os compostos 15 e 24 estão inclusos no grupos dos ligantes mais ativos.Outro grupo que parece influenciar os valores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> é o carbamato <strong>de</strong> iso-butilaquando posicionado como substituinte em R 2 . O composto 26, o mais ativo da série, apresentauma carbonila semelhante àquela presente no anel das benzoxazinonas. Esta carbonilatambém está presente no composto 17 (IC 50 =60µM). Desta forma, a presença <strong>de</strong>stegrupamento parece ser importante apenas para o grupo das oxi-benzoxazinonas, uma vez queo composto 26 faz parte <strong>de</strong>ste grupo e o composto 17 do grupo das amino-benzoxazinonas.Já foi <strong>de</strong>scrito na literatura o mecanismo <strong>de</strong> ação das benzoxazinonas baseado nomecanismo padrão <strong>de</strong> inibição <strong>de</strong> serino-proteases, que ocorre pela formação <strong>de</strong> um complexoacil-enzima após o ataque nucleofílico do par <strong>de</strong> elétron do oxigênio do resíduo <strong>de</strong> serina àcarbonila do ligante (JARVEST et al., 1996). Apesar da <strong>estrutura</strong> da benzoxazinona já possuiruma carbonila vulnerável a este tipo <strong>de</strong> reação, outras carbonilas do mesmo tipo estãosuscetíveis a este ataque nas ca<strong>de</strong>ias laterais como no caso da carbonila do composto 26.Depen<strong>de</strong>ndo do posicionamento <strong>de</strong>ste composto na cavida<strong>de</strong> do sítio ativo, po<strong>de</strong> ocorrer aexposição da carbonila favorecendo a formação do complexo acil-enzima. Outro fator quepo<strong>de</strong> influenciar é a carga eletrostática <strong>de</strong> cada carbonila. Comparando-se a carga da carbonilado anel benzoxazinona (0.6871) com a carbonila presente na ca<strong>de</strong>ia lateral (0.8021) observouseque a carbonila da ca<strong>de</strong>ia lateral possui uma carga positiva maior, o que a torna maissuscetível ao ataque nucleofílico que a carbonila do anel benzoxazinona.A presença <strong>de</strong> um grupo polarizável e lipofílico, na posição R 3 do anel aromáticotambém parece aumentar a ativida<strong>de</strong>, como o cloro no <strong>de</strong>rivado 26 (Tabela 4).A análise da posição do grupo R 4 do anel aromático <strong>de</strong>monstrou que a polarizabilida<strong>de</strong>dos grupos presentes nesta posição também influencia a ativida<strong>de</strong> dos compostos. Apolarizabilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> influenciar as interações do tipo dipolo-induzido tanto com o receptor

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