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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - Fiocruz

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Entrevistada Nº27: Moradora e Agente redutora de violência da ESF, 35 anos.<br />

Muito significante, principalmente para o público que está aqui na sala de<br />

espera poder diversificar a sua forma de receber informação através do teatro,<br />

torna–se menos cansativo e bastante atrativo ao tema. As pessoas prestam atenção<br />

desde o mais jovem, criancinhas estavam prestando atenção na peça que estava<br />

trazendo uma significância para o tema que era o combate à dengue. Então é uma<br />

linguagem bem popularizada e interessante para alcançar a todos. Passar aquilo<br />

que realmente precisa e a todos.<br />

Na realidade Pedro, desde que eu ouvi a formação desse teatro, eu sempre<br />

pensei que era assim que ele ia acontecer, lá fora. Embora seja um teatro criado<br />

aqui, interno, com funcionários, trabalhadores daqui, mas é um teatro para funcionar<br />

lá fora, na Promoção da Saúde dentro da comunidade, e é muito interessante, conte<br />

conosco nessa parceria lá fora. É isso que é necessário levar lá fora, porque mesmo<br />

que faça para um público aqui, é um público muito restrito e existe um outro público<br />

muito maior lá fora que pode aderir a essa proposta.<br />

Entrevistada Nº28, Enfermeira do CSEGSF, 45 anos.<br />

Eu achei super importante porque no teatro dá para vivenciar o que acontece<br />

na comunidade. Vocês demonstram o que realmente acontece, tanto no caso da<br />

dengue, eles colocam isso na comunidade, então vocês fizeram como se estivessem<br />

vivenciando àquela realidade do dia–a–dia, e mostrando através do teatro a<br />

prevenção, a promoção em saúde, como evitar a propagação da dengue, sinais e<br />

sintomas da dengue, o que fazer... Isso é muito importante, é se colocar no lugar<br />

daquelas pessoas que convivem na comunidade.<br />

Eu acho que você é que se coloca no lugar das pessoas, fica mais fácil para<br />

as pessoas entenderem o que você, a educação e saúde, a Promoção da Saúde,<br />

porque é assim, se as pessoas colocam–se distantes, você por exemplo, médico,<br />

enfermeiro vão falar numa palestra, numa sala de espera, você geralmente não se<br />

coloca no lugar daquelas pessoas, você não está passando o dia–a–dia daquelas<br />

pessoas; no teatro não, você vivencia o dia–a–dia daquelas pessoas, se as pessoas<br />

jogam lixo no chão, vocês estão fazendo a mesma coisa; se a pessoa tem uma<br />

pessoa doente, vocês também estão colocando a pessoa doente e orientando o que<br />

fazer com àquela pessoa, através de um vizinho, é o que acontece na comunidade,<br />

diferente do profissional estar falando, porque aí o profissional é como se fosse uma<br />

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