UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - Fiocruz
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experimentações, através da regular repetição em condições altamente científicas<br />
da exaltação de vivências inconscientes, evocadas por uma inter–relação específica<br />
entre determinados sujeitos e determinados medicamentos energia, confirmam o<br />
conteúdo daquelas histórias que todas as expressões do espírito humano nos<br />
relatam. Acrescenta que é graças a elas que a teoria de Jung sobre o inconsciente<br />
coletivo se converte num fato comprovado, com a vantagem de uma mais completa<br />
e correta interpretação do mesmo, já que, as suposições sobre o significado do<br />
conteúdo da imaginação, readquirem rigor e certeza ao poder repetir a vontade sua<br />
aparição nas mesmas determinadas circunstâncias.<br />
Diz que as patogenesias, as experimentações das substâncias no homem<br />
pela homeopatia, determinam modificações na atividade da alma.<br />
Fundamentalmente demonstram uma clara lesão da potência mais elevada da alma<br />
sensitiva: a imaginação. Enfatiza que uma das aquisições mais importantes para o<br />
conhecimento do homem, que as patogenesias ou experimentações homeopáticas<br />
têm conferido, é a demonstração irrefutável de que o meio nada tem a ver com a<br />
enfermidade humana considerada em sua essência mais profunda, já que as vemos<br />
suscitar verdadeiras neuroses com algo tão inespecífico, ao tema das mesmas,<br />
como uma substância dinamizada. Neuroses, que estando vigentes<br />
espontaneamente no indivíduo seriam atribuídas a não se sabe que cenas<br />
traumatizantes; e que as experimentações, ao mostrar que a neurose de<br />
determinado medicamento é sempre a mesma, apesar da distinta história pessoal de<br />
cada um dos experimentadores, têm posto de relevo a condição absolutamente<br />
endógena da enfermidade. Raciocina que por outro lado, a falta de resposta ao<br />
referido medicamento nos indivíduos não sensíveis a ele submetidos a sua<br />
experimentação, impede que se possa atribuir ao medicamento mesmo aquela<br />
sintomatologia suscitada.<br />
Elizalde (1985, p.I–24) conclui que é partindo dos valores que o homem<br />
submetido à experimentação se queixa claramente de haver perdido, e dos<br />
sofrimentos que a dita perda lhe provoca, é que Hahnemann e os mestres da<br />
homeopatia reconstroem o estado do Ser Humano em verdadeira saúde, na<br />
plenitude de suas potencialidades, sem dores, angústias e ansiedades.<br />
Convêm iniciar o entendimento do princípio de enfermidade para a<br />
homeopatia com um dos aforismos e preceitos ensinados por Kent (1990).<br />
O revolucionário homeopata americano nos ensina: “Há que estudar o que é o<br />
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