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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - Fiocruz

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doente e não na doença. Princípio, explica, onde o corpo recebe um estímulo<br />

externo e ele mesmo auto regula–se a partir daquele estímulo.<br />

A autora sustenta que por equilíbrio energético, na Medicina Tradicional<br />

Chinesa, entende–se o equilíbrio entre o yin e yang no organismo, que garante o<br />

livre circular do QI (energia vital) pelos canais de energia do corpo. Diz que para a<br />

MTC, organismo é concebido como uma unidade que compreende os níveis físico,<br />

psíquico, emocional e espiritual, em relação dinâmica com o meio ambiente.<br />

Esclarece que quando ocorre uma desorganização ou bloqueio do fluxo de QI no<br />

organismo, as proporções entre yin e yang se alteram, o equilíbrio energético é<br />

rompido e sobrevêem à doença. Afirma que para restabelecer a saúde é necessário<br />

regular o fluxo de QI no organismo e restaurar o equilíbrio entre yin e yang, e que a<br />

Medicina Tradicional Chinesa para cumprir sua função, se utiliza, de acordo com as<br />

características da doença, de vários métodos de tratamento: acupuntura, dietética,<br />

fitoterapia, massagem e exercícios. Métodos de tratamento e conhecimentos que<br />

datam cerca de 3500 anos de uma medicina praticada atualmente em todo o mundo.<br />

Observamos o quanto à atitude diante de novas perspectivas de<br />

conhecimento pode ser a de considerar a história vivida e documentada por diversos<br />

povos através de seus conteúdos culturais. Em todos os estudiosos que abordamos,<br />

tentamos que estes nos ajudassem a fundamentar os princípios, nos quais<br />

centramos nossa reflexão, sobre Ser Humano, homem são e enfermidade. Fomos<br />

auxiliados na tarefa de tentar responder a tais perguntas por diversos pensadores,<br />

antigos e contemporâneos, mas atemporais e universais em seus conceitos e<br />

contribuições para a reflexão profunda sobre a Promoção da Saúde. Estes autores<br />

enlaçam questões relativas à Promoção da Saúde tanto milenares quanto atuais,<br />

mas em comum trazem uma abordagem acolhedora dos estágios que podem existir<br />

entre a saúde e a enfermidade. Entramos em contato, através de Apolo, Esculápio,<br />

da medicina indígena, dos ensinamentos de Hipócrates, Paracelso, Hahnemann,<br />

Elizalde e Carvalho, com a arte da medicina, da medicina como arte, e da arte como<br />

cura. Acreditamos na saúde como arte de viver e não apenas como condição de<br />

sobrevivência. Tais autores não nos remetem a ensinamentos duros, puramente<br />

formais ou racionalistas. Acreditamos que o excesso de regras e imposições de um<br />

profissional de saúde pode dificultar o processo de cura e equilíbrio do paciente, pois<br />

a saúde pode ser por este desejada como uma dádiva e não como uma obrigação.<br />

Vimos que estes autores trazem em seus conteúdos uma visão afetuosa e<br />

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