À SAÚDE - Prefeitura de Vitória
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A taquipnéia é o sinal clínico <strong>de</strong> maior sen-<br />
140 sibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong> para o diagnóstico <strong>de</strong> tras áreas (laringotraqueíte, laringo-traqueobron-<br />
n Piora do estado geral;<br />
Exceto nos casos graves tais como: primeira classifi- 141<br />
pneumonia, melhor que a ausculta <strong>de</strong> creptações<br />
pulmonares, febre, batimento <strong>de</strong> asa <strong>de</strong> nariz e<br />
gemência. Em caso <strong>de</strong> febre, administrar um antitérmico<br />
e aguardar a normalização da temperatura<br />
para verificar novamente a Frequência respiratória.<br />
ida<strong>de</strong><br />
Definição <strong>de</strong> respiração<br />
rápida ou taquipnéia<br />
< 2 meses 60 ou mais IRM<br />
2 a < 12 meses 50 ou mais IRM<br />
1 a < 5 anos 40 ou mais IRM<br />
A presença <strong>de</strong> tiragem subcostal é sinal <strong>de</strong><br />
que a criança tem uma doença respiratória grave.<br />
Ocorre <strong>de</strong>vido à perda <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> pulmonar<br />
causada pelo processo inflamatório.<br />
O estridor é um ruído áspero, audível durante<br />
a inspiração. A criança que o apresenta quando<br />
em repouso tem uma doença grave.<br />
As principais causas das obstruções agudas das<br />
vias respiratórias superiores são <strong>de</strong> origem infecciosa<br />
(80%). <strong>de</strong>stas, 90% são <strong>de</strong>vidas ao crupe<br />
SiNAiS* CLASSiFiCAR TRATAR<br />
Qualquer sinal<br />
geral <strong>de</strong> perigo ou<br />
Tiragem subcostal ou<br />
Estridor em repouso<br />
PNEUMONIA GRAVE OU<br />
DOENÇA MUITO GRAVE<br />
Respiração rápida PNEUMONIA<br />
Nenhum sinal <strong>de</strong><br />
pneumonia ou doença<br />
muito grave<br />
NÃO É PNEUMONIA<br />
viral (laringite viral), 5% à epiglotite, 5% <strong>de</strong> ou-<br />
quite e traqueíte).<br />
A sibilância é a presença <strong>de</strong> um ruído sibilante<br />
(chiado), que aparece quando a criança expira. É a<br />
manifestação clínica mais freqüente da asma.<br />
claSSiFicar a criaNÇa coM ToSSE<br />
oU DiFicUlDaDE Para rESPirar<br />
PArA CrIAnçAS dE 2 MESES A 5 AnOS dE IdAdE<br />
A classificação se faz usando os sintomas e sinais<br />
encontrados na avaliação, conforme quadros<br />
abaixo.<br />
vERiFiCAR SE Há SiNAiS GERAiS DE PERiGO<br />
PERGUNTAR:<br />
A criança consegue beber ou mamar?<br />
A criança vomita tudo o que ingere?<br />
A criança apresentou convulsões?<br />
OBSERVAR:<br />
Verificar se a<br />
criança está<br />
letárgica ou<br />
inconsciente.<br />
Uma criança que apresenta qualquer SINAL DE PERIGO<br />
necessita ser URGENTEMENTE assistida: referi-la <strong>de</strong><br />
imediato ao hospital, completar a avaliação e administrar<br />
o tratamento indicado previamente à referência.<br />
Abaixo o quadro <strong>de</strong> classificação para tosse ou dificulda<strong>de</strong><br />
para respirar:<br />
• Dar a primeira dose <strong>de</strong> um antibiótico recomendado<br />
• Referir urgentemente ao hospital<br />
• Dar um antibiótico recomendado durante 7 dias<br />
• Informar à mãe sobre quando retornar imediatamente<br />
• Se tiver sibilância, tratar<br />
• Marcar retorno para 2 dias<br />
• Se tiver tossindo há mais <strong>de</strong> 30 dias, referir para investigação<br />
• Evitar uso abusivo <strong>de</strong> antibióticos<br />
• Evitar uso <strong>de</strong> medicamentos sem eficácia comprovada, como<br />
mucolíticos e expectorantes<br />
• Usar Antitussígenos (co<strong>de</strong>ína) apenas em casos selecionados (ex:<br />
tosse emetizante)<br />
• Informar à mãe sobre quando retornar imediatamente*<br />
• Se tiver sibilância, tratar.<br />
• Segmento em 5 dias se não melhorar<br />
* Qualquer criança com tosse ou dificulda<strong>de</strong> para respirar <strong>de</strong>ve ser<br />
orientada para retornar imediatamente a u.S se apresentar:<br />
n Qualquer sinal geral <strong>de</strong> perigo;<br />
n Aparecimento ou piora da febre;<br />
n dificulda<strong>de</strong> para respirar e respiração rápida.<br />
Se a criança apresentar sibilância, antes <strong>de</strong> ser<br />
classificada a doença, ela <strong>de</strong>ve receber broncodilatador<br />
por via inalatória: 5 jatos <strong>de</strong> salbutamol spray<br />
100 mcg ou fenoterol spray 100 mcg ou nebulização<br />
com fenoterol 1 gota/ kg/ dose (máximo <strong>de</strong><br />
20 gotas) <strong>de</strong> 20 em 20 minutos por até 3 vezes,<br />
se necessário. Se continuar apresentando tiragem<br />
subcostal, referir ao hospital. Se melhorar a sibilância,<br />
prescrever o tratamento para crise <strong>de</strong> asma<br />
(salbutamol ou fenoterol spray 100mcg- 2 jatos ou<br />
nebulização com fenoterol 0,6 gotas/ Kg/ dose –<br />
máximo <strong>de</strong> 20 gotas- até <strong>de</strong> 4/4 horas) e prednisolona<br />
1 a 2 mg/Kg/dia por 5 a 7 dias.<br />
A bronquiolite <strong>de</strong>ve ser diagnosticada em lactentes<br />
menores <strong>de</strong> 1 ano (pico <strong>de</strong> incidência entre<br />
2 e 6 meses) com o primeiro episódio <strong>de</strong> sibilância,<br />
após um período <strong>de</strong> 3 a 5 dias <strong>de</strong> rinofaringite viral.<br />
O vírus mais freqüentemente envolvido é o Vírus<br />
Sincicial respiratório (50 a 90 %). referir sempre<br />
para hospital se houver dúvida no diagnóstico ou<br />
se esta criança for classificada na faixa <strong>de</strong> pneumonia<br />
grave ou doença muito grave. Se não for classificado<br />
como doença grave, liberar para casa com as<br />
orientações <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> retorno e com prescrição<br />
<strong>de</strong> hidratação oral freqüente, limpeza das narinas<br />
e se necessário, fenoterol por nebulização ou<br />
salbutamol spray 100mcg nas doses citadas anteriormente.<br />
não usar corticói<strong>de</strong> e Brometo <strong>de</strong> Ipratrópio.<br />
A infecção secundária mais freqüente nesses<br />
casos é a otite média aguda (ocorre em 2% dos<br />
casos). Evitar uso abusivo <strong>de</strong> antibióticos.<br />
As crianças menores <strong>de</strong> 2 meses, especialmente<br />
recém-nascidos, po<strong>de</strong>m apresentar ainda gemido<br />
expiratório, batimento <strong>de</strong> asas do nariz e sinais<br />
inespecíficos, tais como febre ou hipotermia,<br />
irritabilida<strong>de</strong> ou letargia, diminuição do apetite e<br />
da ativida<strong>de</strong>. nesta faixa etária todas as pneumonias<br />
são consi<strong>de</strong>radas graves e o tratamento <strong>de</strong>ve<br />
ser hospitalar.<br />
nas crianças com 2 meses ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o<br />
tratamento das pneumonias <strong>de</strong>ve ser ambulatorial.<br />
cação da tabela anterior, resistência a terapias orais,<br />
<strong>de</strong>snutrição grave ou doenças associadas (anemia<br />
falciforme, anemia ferropriva grave, cardiopatias,<br />
mucoviscidoses, imuno<strong>de</strong>ficiências, etc).<br />
Em <strong>Vitória</strong>, a criança quando é referida urgentemente<br />
para o hospital não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar a<br />
primeira dose <strong>de</strong> antibiótico na USB porque ela não<br />
<strong>de</strong>mora muito para ser atendida no hospital <strong>de</strong> referência<br />
(hInSG), porém se o médico julgar necessário<br />
po<strong>de</strong>rá administrar essa primeira dose.<br />
VEriFicar SE há SiNaiS GEraiS<br />
DE PEriGo Para criaNÇaS coM<br />
MENoS DE 2 MESES DE iDaDE<br />
n não consegue beber ou mamar no peito;<br />
n história <strong>de</strong> febre (temperatura maior ou igual a<br />
37,8º C) ou temperatura muito baixa (inferior<br />
a 35,5º C) são sinais importantes para indicar<br />
a gravida<strong>de</strong> da doença nesta faixa etária;<br />
n Convulsões durante a doença, nas últimas 72<br />
horas;<br />
n Está letárgica (sonolenta e com dificulda<strong>de</strong><br />
para <strong>de</strong>spertar) ou inconsciente;<br />
n Outros sinais <strong>de</strong> perigo: gemência, fontanela<br />
abaulada, secreção purulenta no ouvido, eritema<br />
umbilical que se esten<strong>de</strong> à pele, pústulas<br />
na pele (muitas ou extensas).<br />
Uma criança que apresenta qualquer SInAL<br />
dE PErIGO necessita ser UrGEnTEMEnTE assistida:<br />
referi-la <strong>de</strong> imediato ao hospital, completar<br />
a avaliação e administrar o tratamento indicado<br />
previamente à referência.<br />
Para criaNÇaS DE 1 SEMaNa<br />
a MENoS DE 2 MESES DE iDaDE<br />
A criança <strong>de</strong>sta faixa etária é avaliada <strong>de</strong> uma<br />
forma mais abrangente e não se pren<strong>de</strong> apenas<br />
à queixa <strong>de</strong> tosse ou dificulda<strong>de</strong> para respirar. A<br />
avaliação e classificação visam <strong>de</strong>terminar se há<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infecção bacteriana.