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À SAÚDE - Prefeitura de Vitória

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1.11.3 ALGUNS SINAIS INDICATIVOS plinares do ensino fundamental. Isto significa que<br />

Para aten<strong>de</strong>r à dimensão integrada <strong>de</strong>sta inção <strong>de</strong> avaliação audiológica completa e/ou ava-<br />

76 DE NECESSIDADE DE<br />

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA<br />

os mesmos <strong>de</strong>verão ser oferecidos aos alunos por<br />

tervenção muitos protagonistas das áreas <strong>de</strong> eduliação com otorrinolaringologista<br />

77<br />

n Criança que não brinca;<br />

n Timi<strong>de</strong>z excessiva;<br />

n Insônia ou sono excessivo;<br />

n Gran<strong>de</strong> atraso na aquisição da linguagem;<br />

n Indiferença a pessoas e ambientes;<br />

n Pegar coisas escondidas repetidamente;<br />

n Enurese noturna.<br />

obs.: Estes sinais isoladamente não são necessariamente<br />

sinais <strong>de</strong> problemas na criança,<br />

pois po<strong>de</strong>m apenas ser efeito <strong>de</strong> alguma situação<br />

conflitiva vivida pela criança, pela família ou<br />

nos outros espaços sociais on<strong>de</strong> a criança circula.<br />

A avaliação psicológica po<strong>de</strong>rá esclarecer quanto<br />

a sua causa.<br />

1.12 PROTOCOLO DE<br />

ATENÇÃO <strong>À</strong> <strong>SAÚDE</strong><br />

ESCOLAR<br />

1.12.1 DEFINIÇÃO DE TERMO:<br />

O termo escolar refere-se à criança situada na<br />

faixa etária <strong>de</strong> sete a <strong>de</strong>z anos exclusive (MArCOndES,<br />

et al, 2003).<br />

A re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> <strong>Vitória</strong> acolhe<br />

em seus centros municipais <strong>de</strong> educação infantil<br />

crianças a partir <strong>de</strong> seis meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Portanto,<br />

<strong>de</strong>finimos como escolares, a serem protagonistas<br />

<strong>de</strong> nossa intervenção neste protocolo,<br />

as crianças <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> compreendida entre seis<br />

meses a <strong>de</strong>z anos, regularmente matriculada na<br />

educação infantil e no ensino fundamental <strong>de</strong> <strong>Vitória</strong>.<br />

Os alunos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> superior a <strong>de</strong>z anos serão<br />

objetos <strong>de</strong> atenção do Protocolo <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

do Adolescente.<br />

1.12.2 MEDIDAS DE PROMOÇÃO<br />

<strong>À</strong> <strong>SAÚDE</strong> E PREVENÇÃO<br />

DE DOENÇAS<br />

Conforme preconizam os Parâmetros Curriculares<br />

nacionais – PCn – (BrASIL, 2002), os temas <strong>de</strong><br />

promoção à saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> doenças constituem-se<br />

como conteúdos transversais e interdisci-<br />

todas as disciplinas e em todas as séries do referido<br />

ensino. Em nossa compreensão, tal recomendação<br />

<strong>de</strong>ve ser extensiva à educação infantil.<br />

Assim posto, a educação em saú<strong>de</strong> na escola<br />

<strong>de</strong>ve ser problematizada pelos educadores a<br />

partir da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> local. nessa<br />

lógica, a equipe das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada<br />

território participa da educação em saú<strong>de</strong> na escola<br />

subsidiando a atualização dos educadores<br />

em <strong>de</strong>terminados temas afeitos à saú<strong>de</strong> ou planejando-implementando-avaliando<br />

junto com os<br />

referidos profissionais da educação as ações <strong>de</strong><br />

promoção à saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> doenças dirigidas<br />

aos escolares.<br />

Enten<strong>de</strong>mos que a escola tem autonomia na<br />

eleição dos temas/problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a serem trabalhados<br />

como educação em saú<strong>de</strong> na escola. no<br />

entanto, em situações excepcionais – campanhas<br />

ou surtos epidêmicos, por exemplo -, a recomendação<br />

po<strong>de</strong>rá emergir da área da Saú<strong>de</strong>.<br />

Além da educação em saú<strong>de</strong> na escola, a supervisão<br />

à saú<strong>de</strong> do escolar também constituí-se<br />

como objeto da nossa atenção.<br />

Tal supervisão à saú<strong>de</strong> é garantida minimamente<br />

através dos seguintes programas <strong>de</strong> intervenção:<br />

1.12.2.1 PROGRAMA DE ATENÇÃO<br />

<strong>À</strong> <strong>SAÚDE</strong> DOS ALUNOS DA<br />

PRIMEIRA SÉRIE<br />

oBJETiVo:<br />

Avaliar na perspectiva integral e integrada a<br />

saú<strong>de</strong> do escolar ingressante na primeira série do<br />

ensino fundamental público, tendo em vista a <strong>de</strong>tecção/intervenção<br />

precoce <strong>de</strong> problemas que possam<br />

comprometer o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem<br />

da criança.<br />

SiNGUlariDaDE Do ProcESSo:<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma abordagem integral, visto que<br />

avalia a criança ingressante no ensino fundamental<br />

em seus aspectos psicológicos, sociais e clínicos<br />

– aqui incluídos a avaliação clinica propriamente<br />

do referido escolar, conforme preconizada pelo<br />

Protocolo Saú<strong>de</strong> da Criança, dando-se ênfase especial<br />

aos distúrbios auditivos, visuais e fonoaudiológicos<br />

e seus respectivos encaminhamentos,<br />

se necessários.<br />

cação e da saú<strong>de</strong> participam <strong>de</strong>sse processo, a saber:<br />

pedagogos, professores, assistentes sociais, enfermeiros,<br />

fonoaudiólogos, médicos (clínicos e especialistas),<br />

odontólogos e psicólogos, bem como<br />

técnicos da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tais como agentes comunitários<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, auxiliares <strong>de</strong> enfermagem e<br />

técnicos <strong>de</strong> higiene bucal.<br />

ElEMENToS MiNiMoS Para a aValiaÇÃo<br />

iNTEGral/iNTEGraDa Do EScolar:<br />

A avaliação integral/integrada dos escolares ingressantes<br />

na primeira série do ensino fundamental<br />

compreen<strong>de</strong>: Avaliação visual; Avaliação auditiva;<br />

Avaliação fonoaudiológica; Avaliação psicológica;<br />

Avaliação <strong>de</strong> risco social extremo; Avaliação<br />

clinica; Avaliação odontológica (Sorria <strong>Vitória</strong>);<br />

referências e contra-referências (Fluxograma<br />

no anexo 11).<br />

A avaliação visual é realizada no espaço<br />

escolar pelo profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e/ou educação<br />

– <strong>de</strong>vidamente capacitados –, utilizando-se<br />

para tal o Teste <strong>de</strong> Snellen. Todos os alunos da<br />

primeira série <strong>de</strong>verão ser avaliados, retestando-se<br />

o aluno que apresentar resultado igual<br />

ou menor a 0,7 em pelo menos um dos olhos.<br />

Persistindo o resultado, registrar na planilha específica,<br />

para o aluno ser encaminhado ao especialista.<br />

<strong>de</strong>verão ser também registrados outros<br />

problemas visuais <strong>de</strong>tectados tais como estrabismo,<br />

lacrimejamento persistente ou sinais<br />

<strong>de</strong> irritação ocular.<br />

Todas as planilhas da avaliação visual <strong>de</strong>verão<br />

ser encaminhadas à referencia Técnica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Escolar, que proce<strong>de</strong>rá os encaminhamentos oftalmológicos<br />

necessários – atualmente realizados<br />

em parceria com a Unimed <strong>Vitória</strong>.<br />

Após consulta com o oftalmologista, havendo<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prótese (apenas óculos), a mesma<br />

será fornecida à criança pela Semus.<br />

A avaliação auditiva é realizada no espaço<br />

escolar pelo fonoaudiólogo com apoio do educador,<br />

utilizando-se para tal um audiômetro portátil,<br />

uma cabine portátil acústica e um otoscópio.<br />

O teste <strong>de</strong>verá ser aplicado em todos os alunos<br />

da primeira série do ensino fundamental e registrado<br />

em planilha.<br />

Os escolares que apresentarem falhas na triagem<br />

auditiva serão encaminhados para a realiza-<br />

A avaliação Fonoaudiológica é realizada a<br />

partir da observação do educador no tocante aos<br />

distúrbios da fala, leitura, escrita e voz do aluno<br />

que freqüenta a primeira série do ensino fundamental.<br />

Em uma planilha específica, o professor<br />

discrimina o nome do aluno, ida<strong>de</strong> e motivo principal<br />

do encaminhamento fonoaudiológico. Cada<br />

turma <strong>de</strong>verá gerar uma única planilha.<br />

As planilhas, <strong>de</strong>vidamente preenchidas, <strong>de</strong>vem<br />

ser encaminhadas à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência<br />

da escola. Compete ao fonoaudiólogo <strong>de</strong> referência<br />

da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, avaliar cada caso<br />

e tomar as provi<strong>de</strong>ncias cabíveis no acompanhamento<br />

das referidas crianças.<br />

A avaliação Psicológica é realizada a partir<br />

da observação do educador – ao longo do primeiro<br />

trimestre escolar –, no tocante ao cotidiano<br />

do aluno que freqüenta a primeira serie do ensino<br />

fundamental. O encaminhamento do educando<br />

só <strong>de</strong>verá acontecer após esgotados todos os<br />

recursos psicopedagógicos disponíveis na escola.<br />

Em uma planilha específica, o professor discrimina<br />

o nome do aluno, ida<strong>de</strong> e motivo principal do<br />

encaminhamento para o psicólogo. Cada turma<br />

<strong>de</strong>verá gerar uma única planilha.<br />

As planilhas, <strong>de</strong>vidamente preenchidas, <strong>de</strong>vem<br />

ser encaminhadas à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência<br />

da escola. Compete ao psicólogo da unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, avaliar cada caso e tomar as provi<strong>de</strong>ncias<br />

cabíveis no acompanhamento das referidas<br />

crianças.<br />

A avaliação <strong>de</strong> risco Social Extremo é realizada<br />

partir da observação do educador – ao<br />

longo do primeiro trimestre escolar -, no tocante<br />

às questões <strong>de</strong> risco social extremo do educando<br />

que freqüenta a primeira serie do ensino fundamental.<br />

Enten<strong>de</strong>mos por risco social extremo as situações/problemas<br />

vivenciadas pela criança e com repercussão<br />

na dinâmica escolar, como, por exemplo,<br />

todas as formas <strong>de</strong> violências (violência estrutural<br />

severa, física, psicológica, negligência, abuso<br />

sexual e “bullying”) ou <strong>de</strong>sestruturação familiar<br />

advinda do uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas psicoativas,<br />

<strong>de</strong>semprego, penalização jurídica ou morte<br />

do(s) cuidador(es). Em uma planilha específica<br />

o educador discrimina o nome da criança, ida<strong>de</strong><br />

e motivo principal do encaminhamento para a

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