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À SAÚDE - Prefeitura de Vitória

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n pesquisa do tônus muscular<br />

58 n pesquisa <strong>de</strong> sinais patológicos.<br />

DO DESENVOLVIMENTO<br />

a execução, o acompanhamento e a avaliação das tante estiver sob alto risco <strong>de</strong> exposição a 59<br />

coNSTaTaÇÃo DE aQUiSiÇÕES<br />

Po<strong>de</strong>rão ser usados a Tabela <strong>de</strong> acompanhamento<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento (ver a seguir 1.7.3.3 Marcos<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento) e o Cartão da Criança. Sinal <strong>de</strong><br />

atenção: <strong>de</strong>svio significativo na aquisição <strong>de</strong> uma das<br />

habilida<strong>de</strong>s-chaves, especialmente se houver 2 “atrasos”<br />

num único setor ou 1 “atraso” em mais <strong>de</strong> um<br />

setor. Em crianças maiores , o <strong>de</strong>senvolvimento po<strong>de</strong><br />

ser avaliado pelo rendimento escolar.<br />

coNSTaTaÇÃo Do DESaParEciMENTo<br />

NorMal DoS rEFlEXoS PriMiTiVoS<br />

Somente em condições patológicas estes reflexos<br />

primitivos presistem ou reaparecem.<br />

n reflexo <strong>de</strong> apoio plantar, sucção reflexa e preensão<br />

palmar <strong>de</strong>verão estar ausentes no 6º mês.<br />

n reflexo <strong>de</strong> Moro: está apenas esboçado no 4º<br />

mês e ausente a partir do final do 6º mês.<br />

n reflexo tônico-cervical: <strong>de</strong>saparece até o 3º<br />

mês.<br />

n reflexo <strong>de</strong> preensão dos artelhos: <strong>de</strong>saparece<br />

em torno do 11º mês.<br />

n reflexo cutâneo –plantar (Babinsk): po<strong>de</strong> estar<br />

presente até o 13º mês.<br />

PESQUiSa DE TÔNUS MUScUlar<br />

A hipertonia do rn (postura com quatro<br />

membros fletidos) diminui gradativamente no<br />

lactente e, no 5º ou 6º meses, observa-se o oposto<br />

dos meses anteriores, ou seja hipotonia fisiológica. A<br />

partir <strong>de</strong> 1 ano <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, o tônus ten<strong>de</strong> a assemelharse<br />

rapidamente ao da criança maior. Os sinais<br />

sugestivos <strong>de</strong> hipertonia muscular são polegares<br />

inclusos, mãos com tendência a manterem-se<br />

fechadas após os 3 meses, persistência da atitu<strong>de</strong><br />

assimétrica com a cabeça lateralizada após os 3<br />

meses e restrição da abdução das coxas <strong>de</strong>vido à<br />

hipertonia dos adutores das coxas.<br />

PESQUiSa DE SiNaiS<br />

PaTolÓGicoS ESPEcÍFicoS<br />

<strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s cranianas, PC estacionário, anormalmente<br />

gran<strong>de</strong> ou pequeno, sinais cutâneos,<br />

neurológicos, oftalmológicos, distúrbios do comportamento.<br />

1.7.2.4 CONDUTAS FRENTE AO ATRASO<br />

Um leve atraso em um aspecto => reavaliar<br />

após 15 – 30 dias.<br />

n Encaminhar aos Centros <strong>de</strong> referência se:<br />

• Há presença <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um sinal anormal<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

• Há presença <strong>de</strong> um sinal anormal em crianças<br />

<strong>de</strong> alto risco<br />

• Sinais neurológicos <strong>de</strong> aparecimento agudo<br />

• mudanças inexplicáveis do comportamento<br />

SiNaiS DE alarME:<br />

n 1º trimestre<br />

• olhar apagado;<br />

• sem sorriso social aos dois meses;<br />

• não sustenta a cabeça aos três meses;<br />

• o menor ruído provoca gran<strong>de</strong> sobressalto;<br />

• estrabismo unilateral.<br />

n 2º trimestre<br />

• conserva as mãos permanentemente fechadas;<br />

• rigi<strong>de</strong>z acentuada dos membros inferiores;<br />

• exageradamente lenta;<br />

• sem interesse e/ou movimentos muito<br />

bruscos.<br />

n 3º trimestre<br />

• rigi<strong>de</strong>z das pernas;<br />

• hipotonia do tronco;<br />

• falta <strong>de</strong> preensão em pinça.<br />

1.8 IMUNIZAÇÃO NA CRIANÇA<br />

A portaria nº 1.602, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006,<br />

institui em todo o território nacional, o calendário<br />

<strong>de</strong> vacinação da criança, integrante do Programa<br />

nacional <strong>de</strong> Imunizações (PnI), visando o<br />

controle, à eliminação e a erradicação das doenças<br />

imunopreveníveis.<br />

A redução da morbida<strong>de</strong> e da mortalida<strong>de</strong> por<br />

doenças preveníveis por imunização só será possível<br />

se os índices <strong>de</strong> cobertura forem altos e homogêneos.<br />

Para isto, é <strong>de</strong> suma importância que as<br />

equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e, mais especificamente as equipes<br />

<strong>de</strong> vacinação, trabalhem com base em conhecimentos<br />

e práticas que tornem a sua ação a mais<br />

eficaz e eficiente possível. Para isso, entretanto, é<br />

necessário <strong>de</strong>finir os procedimentos básicos para<br />

ativida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar formas <strong>de</strong> implantação,<br />

implementação e divulgação <strong>de</strong>sses procedimentos<br />

na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços.<br />

As vacinas são agentes imunizantes, contendo<br />

bactérias ou vírus atenuados, vírus inativados,<br />

bactérias mortas e componentes <strong>de</strong> agentes infecciosos<br />

purificados e/ou modificados química<br />

ou geneticamente.<br />

A Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Vitória</strong> obe<strong>de</strong>ce as<br />

normas preconizadas pelo PnI. na re<strong>de</strong> básica <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> as vacinas disponíveis são:<br />

n Vacina contra a tuberculose - BCG intradérmica<br />

(BCG-Id)<br />

n Vacina oral contra poliomielite (VOP)<br />

n Vacina contra a difteria, o tétano e a coqueluche:<br />

tríplice bacteriana (dTP)<br />

n Vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola<br />

(tríplice viral)<br />

n Vacina contra a febre amarela<br />

n Vacina contra a hepatite B<br />

n Vacina oral <strong>de</strong> rotavírus humano (VOrh)<br />

n Vacina combinada contra dTP e hib (Tetravalente)<br />

1.8.1 CONTRA-INDICAÇÕES<br />

GERAIS DAS VACINAS<br />

reação anafilática após o recebimento <strong>de</strong> qualquer<br />

dose.<br />

história <strong>de</strong> hipersensibilida<strong>de</strong> aos componentes<br />

<strong>de</strong> qualquer dos produtos.<br />

Para as vacinas <strong>de</strong> bactéria atenuada ou<br />

<strong>de</strong> vírus vivo atenuado consi<strong>de</strong>rar como contra-indicações:<br />

n Presença <strong>de</strong> imuno<strong>de</strong>ficiência congênita ou<br />

adquirida;<br />

observação: A criança infectada pelo vírus da imuno<strong>de</strong>ficiência<br />

humana HIV po<strong>de</strong> receber todas as vacinas<br />

previstas no esquema básico <strong>de</strong> vacinação.<br />

n Presença <strong>de</strong> neoplasia maligna;<br />

n Vigência:<br />

• <strong>de</strong> tratamento com corticói<strong>de</strong>s em dose<br />

imunossupressora (equivalente à predinisona<br />

na dose <strong>de</strong> 2 mg/kg/dia, para criança,<br />

ou <strong>de</strong> 20 mg/dia, para adulto, por mais<br />

<strong>de</strong> uma semana);<br />

• <strong>de</strong> outras terapêuticas imuno<strong>de</strong>pressoras (quimioterapia<br />

antineoplásica, radioterapia, etc.); e<br />

• Presença <strong>de</strong> gravi<strong>de</strong>z, exceto quando a ges-<br />

algumas doenças virais imunopreveníveis,<br />

como, por exemplo, a febre amarela e a<br />

poliomielite.<br />

observações:<br />

. A ocorrência <strong>de</strong> febre após a administração <strong>de</strong><br />

uma vacina não constitui contra-indicação à dose<br />

subseqüente.<br />

. Quando ocorrer febre administrar o antitérmico<br />

comumente utilizado.<br />

1.8.2 EVENTOS ADVERSOS<br />

n Vacina contra a tuberculose - BcG intradérmica<br />

(BcG-iD)<br />

n Vacina oral contra poliomielite<br />

n Vacina contra a difteria, o tétano e a coqueluche:<br />

tríplice bacteriana (DTP)<br />

EVEnTOS AdVErSOS:<br />

• Em geral, dor local com vermelhidão, e<strong>de</strong>ma e<br />

enduração, febrícula e sensação <strong>de</strong> mal-estar<br />

com intensida<strong>de</strong> variável e duração passageira.<br />

• na ocorrência <strong>de</strong> febre a partir <strong>de</strong> 38,5º, após<br />

a administração <strong>de</strong> dose anterior, é recomendado<br />

o uso <strong>de</strong> antitérmico profilático.<br />

• As manifestações sistêmicas graves são raras,<br />

po<strong>de</strong>ndo apresentar-se como: convulsão (até<br />

72 horas), episódio hipotônico hiporresponsivo<br />

– Ehh (até 48 horas) e encefalopatia (<strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> sete dias), após o recebimento <strong>de</strong> qualquer<br />

uma das doses da dTP, <strong>de</strong>vido ao componente<br />

pertussis.<br />

• Também po<strong>de</strong> ocorrer reação imediata <strong>de</strong> natureza<br />

anafilática em razão <strong>de</strong> qualquer dos<br />

componentes da vacina dTP.<br />

n Vacina contra o sarampo, a caxumba e a<br />

rubéola (tríplice viral)<br />

EVEnTOS AdVErSOS:<br />

Geralmente, benignos:<br />

• 5% a 15% dos vacinados apresentam hipertermia,<br />

entre o quinto e 12º dia;<br />

• 5% apresentam discreto exantema, após<br />

o sétimo e o 10º dia; e 1% po<strong>de</strong> apresentar<br />

parotidite após a segunda semana.<br />

n Vacina contra a febre amarela<br />

EVEnTOS AdVErSOS<br />

• comuns: cerca <strong>de</strong> 5 a 10 dias após a vacina-

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