À SAÚDE - Prefeitura de Vitória
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oBSErVaÇÔES<br />
94 Ocorre em 10% dos portadores <strong>de</strong> doença falsão são:<br />
95<br />
1 todos os pacientes abaixo <strong>de</strong> 3 anos <strong>de</strong>vem<br />
ser internados para tratamento<br />
2 se na avaliação todas as culturas forem negativas,<br />
os antibióticos <strong>de</strong>vem ser mantidos por 72hs.<br />
TraTaMENTo aMBUlaTorial Na criSE álGica<br />
Dor Leve<br />
Dipirona <strong>de</strong> 4/4hs<br />
Reavaliar após 24 hs<br />
Resolveu Não resolveu<br />
Aguardar 24 hs sem dor e<br />
suspen<strong>de</strong>r medicação<br />
Associar diclofenaco<br />
<strong>de</strong> 8/8hs<br />
Após 24hs sem dor retirar<br />
diclofenaco e manter<br />
dipirona por mais 24hs<br />
Referenciar para<br />
emergência se<br />
retornar dor<br />
n Síndrome torácica aguda<br />
Caracteriza-se pela presença <strong>de</strong> um novo infiltrado<br />
pulmonar ao rX <strong>de</strong> tórax, acompanhado<br />
<strong>de</strong> dor torácica aguda e intensa, dispnéia, tosse<br />
febre, po<strong>de</strong>ndo ocorrer hipercapnia e hipoxemia.<br />
Po<strong>de</strong> ser causada por infecção, embolia <strong>de</strong> medula<br />
óssea necrótica, vaso-oclusãopulmonar e seqüestro<br />
pulmonar.<br />
<strong>de</strong>ve ser encaminhado para internação <strong>de</strong> imediato.<br />
Evolui para óbito em 3 a 5 % dos casos.<br />
oBSErVaÇÂo<br />
Todos os pacientes portadores <strong>de</strong> doença falciforme<br />
com sintomas pulmonares ou torácicos <strong>de</strong>vem<br />
ser imediatamente avaliados.<br />
3 a cobertura antibiótica inicial <strong>de</strong>verá ser sempre<br />
efetiva para S. pneumoniae e H. influenzae,<br />
po<strong>de</strong>ndo ser feito amoxacilina+clavulanato<br />
ou ceftriaxone em doses habituais.<br />
Dor Mo<strong>de</strong>rada<br />
Dipirona 4/4hs + co<strong>de</strong>ína<br />
<strong>de</strong> 4/4hs + diclofenaco<br />
<strong>de</strong> 8/8hs<br />
24hs sem dor<br />
Retirar dipirona<br />
24hs sem dor<br />
Retirar co<strong>de</strong>ína<br />
24hs sem dor<br />
Retirar diclofenaco<br />
n Sequestro Esplênico<br />
Anemia aguda, severa com reticulocitose e<br />
aumento do volume do baço com ou sem choque<br />
hipovolêmico. O tratamento é instituir o acesso<br />
venoso e expandir com soro fisiológico enquanto<br />
aguarda o concentrado <strong>de</strong> hemácias.<br />
O risco <strong>de</strong> sequestro é maior entre crianças a<br />
partir <strong>de</strong> 4 meses <strong>de</strong> vida, até dois anos.<br />
<strong>de</strong>ve ser feita a orientação para a palpação do<br />
baço do paciente falcêmico pelo cuidador, especialmente<br />
aqueles com gran<strong>de</strong>s esplenomegalias.<br />
Temos a conduta <strong>de</strong> fazer o reforço vacinal<br />
a<strong>de</strong>quado e esplenectomizar a criança a partir do<br />
segundo episódio <strong>de</strong> seqüestro esplênico.<br />
n aVc<br />
ciforme. As manifestações neurológicas são geralmente<br />
focais e po<strong>de</strong>m incluir hemiparesia, hemianestesia,<br />
<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> campo visual, afasia e paralisia<br />
<strong>de</strong> nervos cranianos.<br />
Pacientes com sintomas neurológicos agudos <strong>de</strong>vem<br />
ser sempre internados. Ao se diagnosticar AVC,<br />
a conduta imediata é a exsanguineotransfusão.<br />
Após regressão do quadro agudo o paciente é<br />
mantido em regime <strong>de</strong> hipertransfusão.<br />
n Priaprismo<br />
É a ereção dolorosa do pênis que po<strong>de</strong> ocorrer<br />
em episódios breves e recorrentes, ou episódios<br />
longos que po<strong>de</strong>m causar impotência sexual.<br />
O tratamento se constitui em banhos mornos,<br />
hidratação, sedação e analgesia. Se em 24 horas não<br />
houver regressão do quadro, está indicada exsanguineo<br />
parcial ou transfusão com concentrado <strong>de</strong><br />
hemácias. Em algumas situações é necessário sedação<br />
e punção cirúrgica dos corpos cavernosos, com<br />
esvaziamento dos mesmos, o que po<strong>de</strong> resultar em<br />
impotência <strong>de</strong>finitiva e anormalida<strong>de</strong>s penianas.<br />
n Úceras <strong>de</strong> perna<br />
Presente em 10% dos portadores <strong>de</strong> doença<br />
falciforme após a primeira década. É <strong>de</strong> localização<br />
mais comum na região maleolar lateral ou medial.<br />
A etiologia po<strong>de</strong> ser por contusões traumáticas,<br />
picada <strong>de</strong> insetos ou mesmo pela hipoxia tecidual.<br />
As lesões são <strong>de</strong> tamanho variável, bordos<br />
<strong>de</strong>finidos em relevo com tecido <strong>de</strong> granulação na<br />
base. Geralmente são resistentes a terapia e po<strong>de</strong>m<br />
durar meses ou anos.<br />
O melhor tratamento é preventivo, com boa higiene<br />
local, utilização <strong>de</strong> meias elásticas e calçados<br />
<strong>de</strong> proteção, evitar picadas <strong>de</strong> insetos, hidratação<br />
da pele e acompanhamento médico regular.<br />
iNDicaÇÕES DE TraNSFUSÃo<br />
A maioria dos paciente tem anemia com níveis<br />
tão baixos <strong>de</strong> hb como 6,0g%. A anemia por si só<br />
não é indicação <strong>de</strong> hemotransfusão, pois esses pacientes<br />
toleram níveis baixos <strong>de</strong> hb, e transfusões<br />
po<strong>de</strong>m expo-los à infecção, aloimunização, hiperviscosida<strong>de</strong><br />
sanguínea e hemossi<strong>de</strong>rose.<br />
Para indicar hemotransfusão <strong>de</strong>ve-se levar em<br />
conta os níveis basais <strong>de</strong> hb daqule paciente e no<br />
aparecimento <strong>de</strong> novos sintomas e/sinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>scompensação<br />
hemodinâmica.<br />
as indicações precisas para hemotransfu-<br />
n tratamento <strong>de</strong> complicações anêmicas severas<br />
n AVC<br />
n manuseio pré opertório<br />
n doença pulmonar hipóxica progressiva<br />
IMPORTANTE!<br />
Anemia crônica, crise dolorosa e infecções<br />
leves ou mo<strong>de</strong>radas não são indicações <strong>de</strong> transfusão.<br />
A transfusão <strong>de</strong>ve elevar o ht a 28 ou<br />
33% e hb a 9 ou 11g%. dar sempre preferência<br />
a concentrado <strong>de</strong> hemácias lavadas e filtradas<br />
para reduzir as reações transfusionais não<br />
hemolíticas.<br />
2.4 ASMA BRÔNQUICA<br />
coNcEiTo E TraTaMENTo<br />
A asma é <strong>de</strong>finida como uma doença crônica<br />
das vias aéreas caracterizada por: Obstrução<br />
ao fluxo aéreo reversível (embora não completamente,<br />
em alguns pacientes), espontaneamente<br />
ou com tratamento; inflamação, na qual muitas<br />
células têm um papel importante, em particular<br />
mastócitos e eosinófilos; aumento da reativida<strong>de</strong><br />
das vias aéreas a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estímulos<br />
(hiper-reativida<strong>de</strong> brônquica); episódios recidivantes<br />
<strong>de</strong> sibilância, dispnéia, aperto no peito<br />
e tosse, particularmente à noite e pela manhã,<br />
ao acordar.<br />
TraTaMENTo:<br />
os objetivos do tratamento são:<br />
n reduzir a freqüência e a gravida<strong>de</strong> das exacerbações,<br />
a morbida<strong>de</strong> e a mortalida<strong>de</strong>;<br />
n Controlar a hiper-reativida<strong>de</strong> brônquica;<br />
n normalizar a inflamação crônica e prevenir a<br />
conseqüente remo<strong>de</strong>lagem;<br />
n Manter normais as PFP (provas <strong>de</strong> função pulmonar)<br />
e a prática <strong>de</strong> esportes;<br />
n Propiciar uma qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida a<strong>de</strong>quada;<br />
n Educar o paciente e seus familiares com relação<br />
à asma e seu manejo.<br />
A doença po<strong>de</strong> ser controlada em quase todos<br />
os pacientes e para que os objetivos sejam alcançados<br />
é necessário seguir um plano <strong>de</strong> tratamento,<br />
da crise e <strong>de</strong> manutenção.