À SAÚDE - Prefeitura de Vitória
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2.14.1 ESTÁGIOS DE TANNER<br />
barca e aos 16 a menarca ou quando o período<br />
158 entre a telarca e a menarca for superior a 5 anos e é um processo patológico e <strong>de</strong>finido como a pre- 159<br />
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Na MENiNa<br />
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Grau Mama Pêlos Pubianos<br />
I Pré-puberal Pré-puberal<br />
II Em botão Esparsos e Levemente pigmentados<br />
III Adulta pequena Escuros, Mais grossos e Encaracolados<br />
IV Aréola e papila formam elevação secundária Características <strong>de</strong> adultos, mas não distribuição adulta<br />
V Adulta Distribuição até raiz <strong>de</strong> coxas<br />
No MENiNo<br />
Grau Escroto e testículos Pêlos Pubianos<br />
I Pré-puberal Pré-puberal<br />
II Aumento <strong>de</strong> testículos e Bolsa Avermelhada Esparsos e Levemente pigmentados<br />
III Aumento do comprimento do pênis Mais escuros, Grossos e se espalhando<br />
IV Aumento do diâmetro peniano Características <strong>de</strong> adultos, mas não distribuição adulta<br />
V Adulto distribuição losangular<br />
2.14.2 QUANDO E COMO<br />
ENCAMINHAR<br />
Para o Profissional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância<br />
saber que qualquer sinal dos caracteres sexuais<br />
secundários para meninas antes dos 8 anos e<br />
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meninos antes dos 9 anos é consi<strong>de</strong>rada puberda<strong>de</strong><br />
precoce, necessitando ser avaliado pelo endocrinologista<br />
ou ginecologista infanto - puberal.<br />
O atraso puberal, é um evento que merece também<br />
atenção. Quando nas meninas aos 13 anos<br />
ainda não aconteceu a telarca, aos 14 anos a pu-<br />
nos meninos quando aos 14 anos não houve crescimento<br />
testicular , 14,5 anos ausência <strong>de</strong> pubarca<br />
ou se após 5 anos do início da puberda<strong>de</strong> a<br />
genitália não completou sua maturação, <strong>de</strong>ve ser<br />
encaminhado também para endocrinologista ou<br />
ginecologista infanto - puberal.<br />
2.15 REFLUXO GASTRO<br />
ESOFáGICO E DOENÇA<br />
DO REFLUXO<br />
O refluxo Gastroesofágico é <strong>de</strong>finido como o<br />
fluxo retrógrado do conteúdo gástrico para o esôfago,<br />
po<strong>de</strong>ndo ser um fenômeno completamente<br />
normal (fisiológico) e <strong>de</strong> ocorrência comum . Mais<br />
<strong>de</strong> 67% das crianças entre 04 e 05 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
apresentam refluxo fisiológico com resolução<br />
espontânea entre o primeiro e o segundo ano <strong>de</strong><br />
vida (1-2).<br />
RGE (fisiológico) DRGE<br />
Regurgitação/vômitos com peso normal Regurgitação/vômitos com perda <strong>de</strong> peso<br />
A doença do refluxo Gastroesofágico (drGE)<br />
sença <strong>de</strong> sintomatologia ou complicações do rGE,<br />
não restrito a regurgitações ou vômitos. Assim, a<br />
criança com drGE po<strong>de</strong> apresentar: baixo peso,<br />
sinais <strong>de</strong> esofagite, sintomas respiratórios além <strong>de</strong><br />
mudanças comportamentais. O material refluído<br />
po<strong>de</strong> ser exclusivamente ácido ou apresentar um<br />
padrão misto, com refluxo duo<strong>de</strong>no-gástrico (biliar),<br />
que parece estar relacionado a quadros graves<br />
<strong>de</strong> esofagite (3-4).<br />
Saber diferenciar essas duas situações nos parece<br />
essencial, uma vez que, enquanto no rGE fisiológico<br />
é indicado o tratamento conservador com<br />
orientações relacionadas à alimentação, mudanças<br />
posturais e ambientais, evitando a exposição<br />
à fumaça <strong>de</strong> cigarro; na drGE o manejo requer a<br />
pesquisa diagnóstica e o tratamento farmacológico<br />
que será direcionado <strong>de</strong>pendo da história e<br />
apresentação clínica.<br />
O quadro abaixo <strong>de</strong>screve algumas manifestações<br />
clinicas que po<strong>de</strong>m diferenciar o rGE da drGE.<br />
Sem sinais <strong>de</strong> esofagite Irritabilida<strong>de</strong> ou chôro intenso, hematêmese, disfagia<br />
Sem sintomas respiratórios Apnea seguida <strong>de</strong> cianose, sibilância, aspiração ou pneumonia recorrente, tosse<br />
crônica (?), estridor.<br />
Sem alterações <strong>de</strong> comportamento Extensão do pescoço (Síndrome <strong>de</strong> Sandifer)<br />
2.15.1 DIAGNÓSTICO<br />
na maior parte das vezes a história clínica e exame<br />
físico são suficientes para o diagnóstico <strong>de</strong> drGE.<br />
diante da suspeita <strong>de</strong> anomalia anatômica (estenose,<br />
hérnia hiatal, obstrução ou malrotação), o<br />
exame contrastado do esôfago,estômago e duo<strong>de</strong>no<br />
po<strong>de</strong> ser realizado. A cintilografia com Tc é<br />
capaz <strong>de</strong> avaliar o tempo <strong>de</strong> esvaziamento gástrico<br />
e a aspiração pulmonar. Essas duas modalida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> exame possuem baixa sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong><br />
(5-6).<br />
Para examinar a associação entre doença respiratória<br />
e refluxo indica-se a Phmetria <strong>de</strong> 24 horas<br />
(padrão ouro) (7). recentemente a impedância<br />
intraluminal <strong>de</strong> múltiplo canal é capaz <strong>de</strong> avaliar o<br />
movimento do bolus alimentar <strong>de</strong>ntro do esôfago<br />
e <strong>de</strong> forma combinada a phmetria, ampliando a<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação do método. É indicado<br />
em lactentes muito jovens e que apresentam índice<br />
<strong>de</strong> refluxo negativo à phmetria (8).<br />
A endoscopia digestiva alta é indicada na suspeita<br />
<strong>de</strong> esofagite e não <strong>de</strong>ve ser empregada <strong>de</strong><br />
rotina (9-10).<br />
2.15.2 TRATAMENTO<br />
rEFLUXO GASTrOESÔFÁGICO FISISOLÓGICO<br />
no refluxo gastroesôfágico fisiológico é preciso<br />
orientar pais ou familiares quanto à resolução espontânea<br />
do refluxo, assegurando aos mesmos que se trata<br />
<strong>de</strong> uma situação comum entre os lactentes (11).<br />
O aleitamento materno <strong>de</strong>ve ser mantido no lactente.<br />
na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aleitamento materno,<br />
consi<strong>de</strong>rar o espessamento <strong>de</strong> fórmulas lácteas e a