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À SAÚDE - Prefeitura de Vitória

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assistência social. Cada turma <strong>de</strong>verá gerar uma<br />

78 única planilha.<br />

do iniciam-se as ativida<strong>de</strong>s educativas para prores<br />

<strong>de</strong> lesões infectadas no couro cabeludo, que <strong>de</strong>senvolvimento das habilida<strong>de</strong>s Escolares, es- 79<br />

As planilhas, <strong>de</strong>vidamente preenchidas, <strong>de</strong>vem<br />

ser encaminhadas à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência<br />

da escola. Compete ao assistente social da unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, avaliar cada caso, elaborando parecer<br />

social e condutas cabíveis no acompanhamento<br />

das referidas crianças.<br />

A avaliação clínica é realizada na unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência da escola <strong>de</strong> ensino fundamental.<br />

nessa avaliação proce<strong>de</strong>mos a anamnese,<br />

o exame físico, o diagnóstico, o tratamento<br />

e o acompanhamento da criança. Solicitamos<br />

como rotina, o hemograma completo e exame parasitológico<br />

<strong>de</strong> fezes. É dada ênfase especial à avaliação<br />

nutricional da criança, conforme recomendação<br />

do Sistema <strong>de</strong> Vigilância e Avaliação nutricional<br />

(SISVAn).<br />

Os exames <strong>de</strong> rotina são solicitados previamente<br />

no ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento da criança da educação<br />

infantil, <strong>de</strong>vendo os pais entregar os resultados <strong>de</strong><br />

tais exames no ato da matrícula da criança na 1ª<br />

série do ensino fundamental. Compete à Unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência recolher os exames, proce<strong>de</strong>ndo<br />

– a seguir -, o agendamento das consultas<br />

<strong>de</strong> avaliação clínica das crianças.<br />

Alunos ingressantes na 1ª série e não proce<strong>de</strong>ntes<br />

dos centros municipais <strong>de</strong> educação infantil<br />

(CMEI) terão os seus exames <strong>de</strong> rotina (hemograma<br />

e parasitológico <strong>de</strong> fezes) solicitados pela<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no inicio do ano letivo.<br />

A avaliação odontológica é realizada através<br />

do Programa Sorria <strong>Vitória</strong>, ao longo do ano, envolvendo<br />

todos os alunos matriculados nos Centros<br />

Municipais <strong>de</strong> Educação Infantil (CMEI) e nas Escolas<br />

da re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> <strong>Vitória</strong> (EMEF).<br />

Entretanto, o aluno da 1ª série é <strong>de</strong>finido como população<br />

prioritária das ações em saú<strong>de</strong> bucal.<br />

1.12.2.2 SORRIA VITÓRIA<br />

Objetivando controlar e reduzir os problemas<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal o Programa Sorria <strong>Vitória</strong> <strong>de</strong>senvolve<br />

ações educativas, preventivas e curativas.<br />

Estas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acordo com sua complexida<strong>de</strong><br />

são realizadas por: Técnicos <strong>de</strong> higiene <strong>de</strong>ntal<br />

(Thd), Aten<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Consultório <strong>de</strong>ntário,<br />

Mães Voluntárias, Professores, Pedagogos, Agentes<br />

Comunitários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Cirurgião <strong>de</strong>ntista.<br />

O estabelecimento <strong>de</strong> ensino é cadastrado após<br />

visita técnica pelo Thd, caso haja interesse do<br />

mesmo. Assim que o cadastramento é conclui-<br />

fessores, alunos e pais. Estas ativida<strong>de</strong>s são realizadas<br />

minimamente 1 vez por mês envolvendo<br />

toda a população cadastrada.<br />

As ativida<strong>de</strong>s preventivas e curativas com os<br />

alunos são sistematizadas para serem executadas<br />

com periodicida<strong>de</strong> semanal, mensal, trimestral<br />

e anual. Semanalmente é realizado nas crianças<br />

<strong>de</strong> zero a 06 anos (CMEI) a higiene bucal (escovação<br />

<strong>de</strong>ntal) supervisionada com creme <strong>de</strong>ntal<br />

e nas crianças acima <strong>de</strong> 6 anos com alto risco<br />

à cárie o bochecho com a solução <strong>de</strong> fluoreto <strong>de</strong><br />

sódio 0,2% durante um minuto, sob supervisão.<br />

Mensalmente é realizado nas crianças acima <strong>de</strong> 6<br />

anos consi<strong>de</strong>radas com alto risco à cárie, aplicação<br />

<strong>de</strong> flúor gel na escova. Trimestralmente é realizado<br />

nas crianças <strong>de</strong> zero a 06 anos que apresentam<br />

alto risco <strong>de</strong> cárie e em todas as crianças/<br />

adolescentes a partir <strong>de</strong> 07 anos (EMEF), in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

do risco à cárie: evi<strong>de</strong>nciação <strong>de</strong> placa bacteriana;<br />

higiene bucal supervisionada;aplicação<br />

<strong>de</strong> flúor gel distribuição <strong>de</strong> escova , creme <strong>de</strong>ntal.<br />

Anualmente é realizado o exame <strong>de</strong> levantamento<br />

<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento visando a<br />

triagem para a utilização da técnica ArT (Técnica<br />

<strong>de</strong> restauração Atraumática) no ambiente coletivo<br />

e tratamento clínico individual na Unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> mais próxima da sua residência ou os<br />

pais são orientados a levar seus filhos ao <strong>de</strong>ntista<br />

<strong>de</strong> sua escolha.<br />

1.12.2.3 DE OLHO NO PIOLHO<br />

Este programa tem como objetivo controlar<br />

a pediculose na comunida<strong>de</strong> escolar dos Centros<br />

Municipais <strong>de</strong> Educação Infantil (CMEI) <strong>de</strong> <strong>Vitória</strong>.<br />

As ativida<strong>de</strong>s são realizadas por profissionais<br />

da saú<strong>de</strong> e da educação compreen<strong>de</strong>ndo: atualização<br />

dos educadores; educação em saú<strong>de</strong> com<br />

os pais; distribuição <strong>de</strong> pente fino, diagnóstico e<br />

tratamento da pediculose.<br />

O tratamento da pediculose capilar não se restringe<br />

apenas à criança infestada, <strong>de</strong>vendo ser extensivo<br />

aos <strong>de</strong>mais membros do núcleo familiar da<br />

criança e aos trabalhadores do CMEI.<br />

A droga <strong>de</strong> escolha padronizada para o tratamento<br />

é a Permetrina a 1%, <strong>de</strong> acordo com o seguinte<br />

esquema: lavar os cabelos, aplicar no couro<br />

cabeludo a droga por 20 minutos e enxaguar<br />

com água corrente. repetir o esquema após <strong>de</strong>z<br />

dias. Atenção especial <strong>de</strong>ve ser dada aos portado-<br />

<strong>de</strong>verão ser tratados previamente.<br />

1.12.3 PROBLEMAS DE<br />

APRENDIZAGEM<br />

Para efeito <strong>de</strong>ste protocolo, conforme recomendação<br />

<strong>de</strong> Moojen (apud LOCh, 2000), os problemas<br />

<strong>de</strong> aprendizagem estão classificados em<br />

dois gran<strong>de</strong>s grupos, a saber:<br />

Grupo i: Transtorno <strong>de</strong> Aprendizagem (TA)<br />

Grupo ii: dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem (dA)<br />

GRUPO I – TraNSTorNoS<br />

DE aPrENDiZaGEM (Ta)<br />

As crianças com TA são normais na maioria<br />

dos aspectos e geralmente não tem <strong>de</strong>ficiência<br />

mental global, ouvem e vêem a<strong>de</strong>quadamente e<br />

não tem motricida<strong>de</strong> comprometida, embora estes<br />

transtornos possam ocorrer simultaneamente<br />

com esta condição. Os TA <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> um fator<br />

intrínseco ao indivíduo e <strong>de</strong>vem-se possivelmente<br />

a disfunção do sistema nervoso central, po<strong>de</strong>ndo<br />

ocorrer ao longo do ciclo vital. Para Moojen (op.<br />

Cit), estes transtornos são <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> imaturida<strong>de</strong><br />

do <strong>de</strong>senvolvimento e/ou disfunção psiconeurológica.<br />

Assim posto, tais transtornos não são<br />

conseqüência da falta <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> para apren<strong>de</strong>r<br />

e não <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> traumatismos ou doença<br />

cerebral adquirida; po<strong>de</strong>ndo continuar na adolescência<br />

ou vida adulta.<br />

A utilização do termo “transtorno” é usada<br />

porque está <strong>de</strong>finido em dois manuais amplamente<br />

utilizados na prática clínica: o CId que os <strong>de</strong>fine<br />

como Transtornos Específicos do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das habilida<strong>de</strong>s Escolares (TEdhA) e o Manual<br />

diagnóstico e Estatístico <strong>de</strong> Transtornos Mentais<br />

(dSM-IV).<br />

neste grupo dos TA situa-se os transtornos específicos<br />

da aprendizagem, leitura, escrita e matemática,<br />

que se manifestam por dificulda<strong>de</strong>s significativas<br />

<strong>de</strong> aquisição e uso da fala, audição, leitura,<br />

escrita, raciocínio ou habilida<strong>de</strong>s matemáticas.<br />

GRUPO II – DiFicUlDaDES<br />

DE aPrENDiZaGEM (Da)<br />

Este grupo abrange a maioria dos casos dos<br />

problemas <strong>de</strong> aprendizagem em ida<strong>de</strong> escolar que<br />

chegam ao consultório do pediatra. O CId 10 os<br />

exclui do conceito <strong>de</strong> Transtornos Específicos do<br />

clarecendo que o atraso no <strong>de</strong>sempenho escolar<br />

po<strong>de</strong> ocorrer em um estagio posterior da sua carreira<br />

educacional, por falta <strong>de</strong> interesse, ensino<br />

<strong>de</strong>ficiente, perturbação emocional, etc.<br />

neste grupo as causas extrínsecas são as <strong>de</strong>terminantes<br />

do baixo <strong>de</strong>sempenho escolar, não<br />

havendo limitação ou déficit intrínseco no funcionamento<br />

da capacida<strong>de</strong> intelectiva. A dificulda<strong>de</strong><br />

para apren<strong>de</strong>r está condicionada a fatores<br />

externos ao potencial <strong>de</strong> aprendizado da criança,<br />

tais como privação sociocultural, pedagogia ina<strong>de</strong>quada<br />

e outros.<br />

O termo dA abrange as situações que envolvem<br />

qualquer dificulda<strong>de</strong> enfrentada pelo aluno<br />

para acompanhar o ritmo <strong>de</strong> aprendizagem dos<br />

seus colegas, incluindo os problemas <strong>de</strong> ajustamento<br />

aos padrões e normas <strong>de</strong> conduta vigente<br />

na escola ou ainda <strong>de</strong> comparecimento à escola,<br />

bem como dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> retardo mental,<br />

déficits sensoriais, trantornos emocionias e outros<br />

(MOOJEn, apud nUTTI, 2007)<br />

DiaGNÓSTico E aBorDaGEM<br />

não há meios diretos e precisos para se realizar<br />

o diagnóstico diferencial entre TA e dA. Somente<br />

um acompanhamento a longo prazo – com<br />

uma abordagem interdisciplinar -, por profissionais<br />

capacitados e medidas pedagógicas a<strong>de</strong>quadas,<br />

permitem, com o tempo, uma melhor distinção<br />

entre os dois grupos. Embora, não se possa<br />

esquecer, que existe a possibilida<strong>de</strong> das dA se associarem<br />

a um TA pré-existente, dificultando ainda<br />

mais o diagnóstico correto.<br />

É necessário esclarecer para a família, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

o início, que a avaliação será realizada em várias<br />

consultas e será necessário atendimento em<br />

separado com o escolar e que são raros os casos<br />

que se resolvem com remédios, exames e soluções<br />

imediatas.<br />

A anamnese <strong>de</strong>ve ser abrangente e procurar<br />

compreen<strong>de</strong>r se a criança realmente apresenta problema<br />

para apren<strong>de</strong>r e como ela é vista no meio familiar<br />

e escolar. Os principais aspectos a serem pesquisados<br />

e valorizados diante <strong>de</strong>sta queixa são:<br />

n Motivo da consulta - época do aparecimento<br />

da queixa, como a família lida com o problema,<br />

quem fez o encaminhamento da criança, etc;<br />

n antece<strong>de</strong>ntes pessoais - intercorrências ne-

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