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À SAÚDE - Prefeitura de Vitória

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onatais, fatores <strong>de</strong> risco para <strong>de</strong>ficiências au-<br />

80 ditivas e visuais, <strong>de</strong>senvolvimento neuropsicolência, uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> droga, etc,<br />

acordo com os sintomas e dificulda<strong>de</strong>s que cada da avaliação inicial e acompanhamento do aluno 81<br />

motor, etc;<br />

n Escolarida<strong>de</strong> da criança e dos pais - ida<strong>de</strong> que<br />

a criança entrou na escola, <strong>de</strong>sempenho, participação<br />

da família, escolarida<strong>de</strong> dos pais, etc;<br />

n Socialização da criança (<strong>de</strong>ntro e fora da escola);<br />

n rotinas da criança;<br />

n Espaço domiciliar - condições da habitação,<br />

local para estudo, etc;<br />

n Queixas auditivas e visuais - pisca em excesso,<br />

localiza o som, etc;<br />

n Fala e linguagem - fala alto, gagueja, etc;<br />

n leitura e escrita - lê bem, escreve bem, etc;<br />

n Fatores <strong>de</strong> estresse familiar - doença, vio-<br />

n antece<strong>de</strong>ntes familiares - presença na família<br />

<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> escolar, <strong>de</strong>ficiências<br />

visuais, etc.<br />

A anamnese <strong>de</strong>ve ser complementada através<br />

<strong>de</strong> contatos com a escola do aluno, para o real entendimento<br />

da visão dos mesmos sobre esta questão.<br />

<strong>de</strong>ve ser solicitado ao professor que <strong>de</strong>screva<br />

o comportamento e o <strong>de</strong>sempenho do aluno, nível<br />

<strong>de</strong> leitura, escrita e matemática, número <strong>de</strong> faltas,<br />

iniciativas da escola para resolver o problema. A observação<br />

dos ca<strong>de</strong>rnos e tarefas do aluno também<br />

po<strong>de</strong> contribuir com a compreensão do caso.<br />

no quadro abaixo questões a serem investigadas<br />

que po<strong>de</strong>m contribuir com o diagnóstico diferencial<br />

entre TA (grupo I) e dA (grupo II)<br />

GRUPO I (TA) GRUPO II (DA)<br />

1. A criança apren<strong>de</strong> normalmente? Não Não<br />

2. Tem <strong>de</strong>ficiência sensorial? não po<strong>de</strong> apresentar<br />

3. Tem <strong>de</strong>ficiência mental? não po<strong>de</strong> apresentar<br />

4. Tem distúrbios emocionais graves? não po<strong>de</strong> apresentar<br />

5. Tem privação ambiental ou sociocultural? não po<strong>de</strong> apresentar<br />

6. A dificulda<strong>de</strong> em apren<strong>de</strong>r é mais específica é mais generalizada<br />

Assim como a anamnese, o exame físico também<br />

<strong>de</strong>ve ser abrangente, visando a investigação<br />

<strong>de</strong> problemas orgânicos que possam estar contribuindo<br />

com a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

As triagens visual e auditiva <strong>de</strong>vem ser indicadas,<br />

quando houver dados sugestivos <strong>de</strong> alterações<br />

na anamnese ou no exame físico. Sinais sugestivos<br />

<strong>de</strong> violência também <strong>de</strong>vem ser investigados,<br />

consi<strong>de</strong>rando que estes po<strong>de</strong>m estar presentes<br />

como um componente causal ou como conseqüência<br />

da dificulda<strong>de</strong>, uma vez que as queixas freqüentes<br />

da escola po<strong>de</strong>m ser motivos para castigos<br />

dos pais.<br />

Fonte: Loch, 2000<br />

TraTaMENTo<br />

Em bases gerais, todo o tratamento dos problemas<br />

<strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong>ve ser direcionado<br />

para a maximização do potencial <strong>de</strong> aprendizagem<br />

do escolar, a fim <strong>de</strong> promover a sua auto-estima,<br />

geralmente muito abalada, favorecer uma<br />

visão mais positiva, tanto pela escola, como pela<br />

família, procurando recuperar a espontaneida<strong>de</strong><br />

do aluno e melhorar suas relações interpessoais,<br />

para reintegrá-lo aos ambientes familiar, escolar<br />

e comunitário. A abordagem das questões escolares<br />

é antes <strong>de</strong> tudo, pedagógica, necessitando<br />

ou não a criança <strong>de</strong> atenção especial. Assim, as<br />

intervenções diferenciadas serão <strong>de</strong>mandadas <strong>de</strong><br />

criança apresentar.<br />

nos TA a terapia psicopedagógica é mais frequentemente<br />

indicada, consi<strong>de</strong>rando que o diagnóstico<br />

e intervenção precoce são fundamentais<br />

para readaptar a criança ou o adolescente em<br />

seu ambiente escolar e familiar. nas dA, no entanto,<br />

as intervenções terapêuticas po<strong>de</strong>m ser<br />

as mais variadas. Portanto, como o aluno po<strong>de</strong><br />

necessitar <strong>de</strong> vários tipos <strong>de</strong> acompanhamentos<br />

(fonoaudiológico, neurológico, psicopedagógico,<br />

ortóptico, etc), <strong>de</strong>ve-se estabelecer uma or<strong>de</strong>m<br />

prioritária.<br />

Em ambos os casos, a gran<strong>de</strong> importância<br />

pelo médico da família/pediatra é a <strong>de</strong> se evitar<br />

uma concepção “biologicista” do problema, submetendo<br />

o aluno a uma verda<strong>de</strong>ira via crucis <strong>de</strong><br />

avaliações especializadas <strong>de</strong>snecessárias, na gran<strong>de</strong><br />

maioria das vezes um processo custoso e <strong>de</strong>morado.<br />

Este fato, associado à falta <strong>de</strong> integração<br />

entre os profissionais da saú<strong>de</strong> e entre estes e<br />

a escola, po<strong>de</strong> representar para o aluno uma verda<strong>de</strong>ira<br />

expulsão branca da sala <strong>de</strong> aula: A escola<br />

limita-se apenas a aguardar esse processo, não<br />

fazendo qualquer tipo <strong>de</strong> investimento, ou ajuda<br />

pedagógica ao aluno.

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