À SAÚDE - Prefeitura de Vitória
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2.1.3 DA GENITÁLIA<br />
Obs: é indispensável<br />
86 HIDROCOLPOS E<br />
o exame da genitália 87<br />
AFECçÕES<br />
FIMOSE<br />
HIPOSPADIA<br />
COMO<br />
DiAGNOSTiCAR<br />
É a presença <strong>de</strong> anel<br />
prepucial que impe<strong>de</strong> a<br />
exteriorização da glan<strong>de</strong><br />
Orifício uretral localizado<br />
em pontos diversos da<br />
face ventral do pênis<br />
QUANDO<br />
ENCAMiNHAR<br />
• Após 2 anos<br />
• Quando após 1°<br />
episódio <strong>de</strong> postite<br />
ou infecção urinária<br />
QUAL<br />
TRATAMENTO<br />
Cirúrgico após 2<br />
anos ou quando<br />
após 1° episódio<br />
<strong>de</strong> postite ou<br />
infecção urinária<br />
Sempre Cirúrgico<br />
2.2 EMERGÊNCIAS ABDOMINAIS<br />
OBSERvAçÕES<br />
Parafimose é o estrangulamento da<br />
glan<strong>de</strong> pela retração do anel prepucial<br />
- a redução da parafimose é uma<br />
emergência<br />
Forma penoescrota e perineal que<br />
po<strong>de</strong>m estar associados a estados<br />
intersexuais, principalmente se estiver<br />
associada e criptorquidia uni ou<br />
bilateral. Não registrar antes <strong>de</strong> fazer<br />
o cariótipo<br />
É toda situação <strong>de</strong> início súbito que apresente dor abdominal e/ou parada <strong>de</strong> eliminação <strong>de</strong> gases<br />
e fezes e/ou distensão abdominal.<br />
AFECçÕES<br />
ESTENOSE<br />
HIPERTRÓFICA DO<br />
PILORO<br />
INVAGINAÇÃO<br />
INTESTINAL<br />
APENDICITE AGUDA<br />
MÁ ROTAÇÃO NO RN<br />
OBSTRUÇÃO POR<br />
ASCARIS<br />
COMO<br />
DiAGNOSTiCAR<br />
Vômitos presentes na 2ª ou 3ª semana<br />
<strong>de</strong> vida com piora progressiva em 7 a<br />
10 dias, apetite voraz, perda <strong>de</strong> peso<br />
e constipação intestinal. Presença <strong>de</strong><br />
ondas peristáuticas no epigástrico e<br />
palpação da oliva pilórica<br />
Crises <strong>de</strong> choro intensa, <strong>de</strong> início<br />
abrupto, com período <strong>de</strong> calmaria. com<br />
o passar do tempo há intensificação<br />
dos surtos, maior irritação, presença<br />
<strong>de</strong> vômitos e eliminação <strong>de</strong> muco<br />
sangüíneo lento pelo ânus.<br />
Dor insidiosa, na região epigátrica ou<br />
periumbilical, com vômitos ou náuseas.<br />
Posteriormente se localiza na fossa<br />
iliaca ou flanco D.<br />
Po<strong>de</strong>-se apresentar com dor difusa<br />
inespecífica e dor à palpação do flanco d.<br />
po<strong>de</strong> ocorrer diarréia, por irritação do<br />
peritônio.<br />
Vômitos biliosos tardios/ distensão<br />
abdominal ou ausência <strong>de</strong> distensão<br />
• Criança entre 1 a 5 anos com história<br />
prévia <strong>de</strong> eliminação <strong>de</strong> ascaris oral<br />
e anal.<br />
• Dor abdoninal/ vômitos/parada<br />
<strong>de</strong> eliminaçao <strong>de</strong> fezes/distenção<br />
abdominal e massas abdominais<br />
palpáveis<br />
QUANDO<br />
ENCAMiNHAR<br />
Na suspeita<br />
ou após<br />
diagnóstico por<br />
imagem.<br />
Na suspeita<br />
diagnóstica para<br />
confirmação<br />
através <strong>de</strong> RX<br />
<strong>de</strong> abdomem ou<br />
ultrassonografia<br />
(imediato)<br />
Na suspeita<br />
diagnóstica para<br />
confirmação<br />
ou para fazer<br />
o diagnóstico<br />
diferencial.<br />
No início dos<br />
sintomas.<br />
Início dos<br />
sintomas<br />
QUAL<br />
TRATAMENTO<br />
Cirúrgico<br />
Redução<br />
hidrostática,<br />
através <strong>de</strong> enema<br />
e cirúrgico<br />
Cirúrgico <strong>de</strong><br />
emergência<br />
Cirúrgico<br />
Clínico [sonda<br />
nasogástrica,<br />
óleo mineral e<br />
piperazina após<br />
eliminação <strong>de</strong> óleo<br />
OBSERvAçÕES<br />
Há alta incidência<br />
familiar e acontece<br />
mais no sexo<br />
masculino<br />
A reduçãopor enema<br />
<strong>de</strong>ve ser realizadapor<br />
radiologista<br />
experiente e<br />
acompanhado<br />
por cirurgião em<br />
ambiente hospitalar<br />
• Na dúvida, po<strong>de</strong>-se<br />
indicar a exploração<br />
cirúrgica.<br />
• O diagnóstico é<br />
clínico(Rx/ultrassom/<br />
hemograma/<br />
EAS, são exames<br />
complementares)<br />
Po<strong>de</strong> ocorrer volvo<br />
com perda <strong>de</strong> parte<br />
ou todo intestino<br />
Cirúrgico quando<br />
evoluir para oclusão<br />
total ou volvo,<br />
perfuração, peritonite<br />
HIDROMETROCOLPOS<br />
NO RN<br />
HIDROCOLPOS E<br />
HIDROMETROCOLPOS<br />
NA CRIANÇA MAIOR<br />
CONSTIPAÇÃO<br />
INGESTÃO DE CORPO<br />
ESTRANHO<br />
2.3 ANEMIAS<br />
Massa abdominal<br />
Adolescente com dor abdominal sem<br />
fluxo menstrual com massa abdominal<br />
palpável<br />
RN com dificulda<strong>de</strong> para evacuar<br />
e crianças maiores com fezes<br />
excessivamente secas e duras <strong>de</strong><br />
tamanho insuficente e com evacuações<br />
infreqüentes<br />
História familiar ou episódio <strong>de</strong> asfixia<br />
seguido <strong>de</strong> dor retroesternal.<br />
Po<strong>de</strong> ocasionar tosse, febre, disfagia e<br />
confundir-se com quadro <strong>de</strong> infecção<br />
respiratória crónica alta. 90 a 95%<br />
passam por todo trato gastrointestinal<br />
aSPEcToS GEraiS<br />
É a situação em que ocorre redução da hemoglobina<br />
e/ou hematócrito abaixo do esperado<br />
para indivíduos sadios <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada ida<strong>de</strong>,<br />
sexo e moradores na mesma altitu<strong>de</strong> em relação<br />
ao nível do mar.<br />
Conceitualmente a OMS, consi<strong>de</strong>ra anêmico<br />
o indivíduo com valores <strong>de</strong> hemoglobina<br />
(hb) e hematócrito (htc) abaixo dos <strong>de</strong>scritos<br />
no quadro 1.<br />
QUaDro 1 – Valores <strong>de</strong> limites inferiores da<br />
normalida<strong>de</strong> para hb e htco <strong>de</strong><br />
acordo com ida<strong>de</strong> e sexo.<br />
iDADE<br />
(ANOS)<br />
HEMOGLOBiNA<br />
(G/DL)<br />
HEMATÓCRiTO (%)<br />
0,5 - 1,9 11,0 33<br />
2-4 11,0 34<br />
5-7 11,5 35<br />
8-11 12,0 36<br />
12-14 feminino<br />
masculino<br />
12,0<br />
12,5<br />
36<br />
37<br />
Quando<br />
Diagnosticado<br />
Quando<br />
Diagnosticado<br />
Na suspeita<br />
<strong>de</strong> megacólon<br />
congênito<br />
Para controle<br />
radiológico que<br />
vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do<br />
tipo <strong>de</strong> corpo<br />
estranho<br />
15-17 feminino<br />
masculino<br />
18-49 feminino<br />
masculino<br />
Cirúrgico<br />
Cirúrgico<br />
Cirúrgico –<br />
biópsia retal e<br />
outros exames<br />
quando necessário<br />
e posterior<br />
abaixamento <strong>de</strong><br />
colo<br />
Expectante<br />
endoscópico<br />
cirúrgico quando<br />
há intercorrências,<br />
o que é raro<br />
12,0<br />
13,0<br />
12,0<br />
14,0<br />
do RN e lactente para<br />
evitar este tipo <strong>de</strong><br />
problema<br />
Obs: é indispensável<br />
o exame da genitália<br />
do RN e lactente para<br />
evitar este tipo <strong>de</strong><br />
problema<br />
No megacólon<br />
congênito quanto<br />
mais cedo<br />
diagnosticado,<br />
melhor o resultado<br />
cirúrgico<br />
Orientar para família<br />
procurar diariamente<br />
o corpo estranho nas<br />
fezes<br />
36<br />
38<br />
37<br />
40<br />
Adaptado <strong>de</strong> Oski fA, Brugnara C, Nathan DG. A diagnostic<br />
approach to the anemic patient. In: Nathan DG, Oski fA, editors.<br />
Hematology of infancy and childhood, 5th ed. Phila<strong>de</strong>lphia:<br />
WB Sau<strong>de</strong>rs; 1998. p.375-398<br />
FiSioloGia Da EriTroPoESE<br />
Para se enten<strong>de</strong>r anemias, é bom consi<strong>de</strong>rar<br />
alguns princípios básicos <strong>de</strong> fisiologia relacionados<br />
a série eritrocitária.<br />
Em relação às hemácias:<br />
n são células anucleadas e 90% do peso seco<br />
correspon<strong>de</strong> a moléculas <strong>de</strong> hemoglobina<br />
n a sua forma discói<strong>de</strong> permite maior maleabilida<strong>de</strong><br />
durante a passagem nos vasos sanguíneos<br />
n tem como função o transporte <strong>de</strong> hb, que transporta<br />
O 2 aos tecidos e libera Co 2 nos pulmões<br />
n tem vida média <strong>de</strong> 120 dias e o principal local<br />
<strong>de</strong> sua <strong>de</strong>struição é o baço, e o maior sítio<br />
<strong>de</strong> produção é a medula óssea (MO), que<br />
compensa a <strong>de</strong>struição excessiva das hemácias<br />
maduras no sangue periférico, com o lança-