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À SAÚDE - Prefeitura de Vitória

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aS PriNciPaiS DroGaS aNTiParaSiTáriaS, DoSaGEM E EFEiToS colaTEraiS<br />

156 Secnidazol Amebíase hep – 30mg/kg/d – 3x – 5 Raro: leucopenia, <strong>de</strong>pressão medular.<br />

157<br />

DROGA DOSE EFEiTOS COLATERAiS<br />

Albendazol<br />

Mebendazol*<br />

Acima <strong>de</strong> 2 anos – 400mg/dose única<br />

Ascaridíase – 400mgx2 por 3 a 5 dias<br />

Giardíase – 400mg/dia por 5 dias<br />

Estrongiloidíase – 400mg/dia por 3<br />

dias<br />

100mg2x/dia/3 dias<br />

Repetir após 2 semanas<br />

Na teníase usar dose dobrada<br />

Furazolidona 5 a 8 mg/kg/dia 2x por 7 dias<br />

Levamizol<br />

Metronidazol*<br />

Niclosamida<br />

Piperazina<br />

Pirvínio<br />

Pirantel<br />

Praziquantel*<br />

Tiabendazol*<br />

Tinidazol<br />

VO dose única<br />

< 2a – 20 – 40mg<br />

2 a 8a – 40 a 80mg<br />

8a-80a 150mg<br />

Meia hora antes das refeições<br />

Repetir após 3 semanas<br />

Amebíase: 35 a 50mg/kg/d 2 a 3x 10<br />

dias<br />

Repetir após 20 dias<br />

Giardíase: 15 a 20mg/kg/d 2 a 3x 10<br />

dias<br />

Repetir após 20 dias<br />

Teníase – 1g. Em < 2a – 500mg<br />

Himenolepíase – mesma dose pó 6d<br />

50 a 75mg/kg/dia – 1 a 2x – 2d<br />

semi-obstrução – 100mg/kg<br />

(max 3g) – 3 – 5d<br />

Dose única em jejum. Repetir em 3 semanas<br />

Máximo – 700mg – 10g/kg<br />

Acaridíase e oxiuríase – 10mg/kg<br />

Máximo – 1g<br />

Ancilostomíase – 20mg/kg/d – 3d<br />

Teníase – 10 a 15mg/kg (dose única)<br />

Neurocisticercose – 50mg/kg/d – 15d<br />

Himenolepíase – 20 a 25mg/kg<br />

Esquistossomose – 20mg/kg – 2 a 3x<br />

Intervalo <strong>de</strong> 4h entre as doses<br />

50mg/kg/d – 1 a 2x – 3d após refeições<br />

Dose max. – 3g<br />

Estrongiloidíase disseminada – 500mg/d,<br />

por 25 a 30 d<br />

50mg/dia – dose única – max. 3g<br />

Amebíase – 25 a 45mg/kg 1x – 2d<br />

Giardíase – 50mg/kg/d – 2x – 5d<br />

Dor abdominal, cefaléia, diarréia, náusea, vômitos, tontura, boca<br />

seca, febre, prurido;<br />

Raros – alopécia reversível, leucopenia, transaminases elevadas;<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z<br />

Incomuns: dor abdominal, diarréia, náusea, vômito, cefaléia, febre,<br />

prurido e exantema. Relato <strong>de</strong> convulsões em menores <strong>de</strong> 1 ano;<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z;<br />

Náusea, vômito, alergia, rash. Não associar com álcool;<br />

Hemólise em <strong>de</strong>f G6PD;<br />

Raros: cefaléia, vertigem, náusea, vômito e dor abdominal;<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação,hepatopatia e nefropatia grave;<br />

Náusea, vômito, anorexia, dor abdominal epigástrica, diarréia, alergia,<br />

cefaléia, boca seca, insônia, ataxia, vertigem, prurido, disúria,<br />

urina escura, neutropenia reversível, alteração na onda T no ECG,<br />

estomatite, neuropatia periférica sensitiva reversível;<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z, nem associar com bebida alcoólica;<br />

Em doses elevadas – ataxia e convulsões;<br />

10% fraqueza, dor abdominal e náusea no dia que a droga é administrada.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z.<br />

Náusea, vômito, anorexia, cefaléia, agitação, incoor<strong>de</strong>nações, alterações<br />

visuais. Raro – convulsões. Não usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação,<br />

insuficiência hepática, renal e epilepsia.<br />

Não absorvível. Efeitos colaterais raros. Cora as fezes <strong>de</strong> vermelho.<br />

Anorexia, vômito, náusea, diarréia, cefaléia, dor abdominal, tonteira,<br />

sonolência, erupção cutânea.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação, insuficiência hepática e em menores<br />

<strong>de</strong> 2 anos<br />

Mal estar, anorexia, vômitos, náusea, cefaléia, tonteira, febre, dor<br />

abdominal, urticária, mialgia e sonolência.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação, cisticercose ocular, hepatopatas,<br />

nefropatas, cardiopatas.<br />

Muito freqüentes: anorexia, náusea e vômito. Tonteira, diarréia,<br />

dor abdominal, prurido, sonolência e tonteira.<br />

Incomuns: rash, cutâneo, febre, e<strong>de</strong>ma, conjuntivite, linfa<strong>de</strong>nopatia.<br />

Raros: Stevens – Johnson, hipotensão, aumento das transaminases,<br />

anafilaxia, convulsões, hematúria, hipoglicemia e leucopenia. Não<br />

usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação, insuficiência hepática e renal.<br />

Náusea, vômitos, cólica, gosto metálico, rash.<br />

Raro: leucopenia e <strong>de</strong>pressão medular.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z<br />

Oxaminiquine<br />

Invermectina<br />

30mg/kg/d – dose úica – máx. 2g<br />

a 7d<br />

Até 30k – 20mg/kg – dose única ou 2x<br />

Com 3h <strong>de</strong> intervalo após refeição<br />

>30k – 15mg/kg – dose única – máx.<br />

1250<br />

150 a 400 mcg/kg – dose única<br />

Estrongiloidíase, ascaridíase<br />

Ancilostomíase, filariose<br />

Escabiose, pediculose<br />

Larva migrans<br />

2.14 PUBERDADE<br />

A puberda<strong>de</strong> é um evento esperado para todos<br />

os indivíduos no final da sua infância. É o componente<br />

biológico <strong>de</strong> transformação na adolescência.<br />

não é sinônimo <strong>de</strong> adolescência, mas faz parte<br />

<strong>de</strong>sta etapa da vida. É um conjunto <strong>de</strong> modificações<br />

hormonais e físicas, que torna o indivíduo<br />

apto para reprodução. As transformações biológicas<br />

da puberda<strong>de</strong> são <strong>de</strong>terminadas pelo eixo hipotálamo-<br />

hipófise- supra-renais-gonadal.<br />

Os Profissionais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem saber monitorar<br />

com eficiência o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das crianças e adolescentes.<br />

Destacam-se as principais mudanças físicas<br />

que ocorrem na puberda<strong>de</strong>:<br />

n Estirão do Crescimento, sendo no início da puberda<strong>de</strong><br />

para as meninas e no meio da puberda<strong>de</strong><br />

para os meninos.<br />

n Alterações na distribuição da gordura do corpo<br />

com ganho <strong>de</strong> peso.<br />

n Aparecimento dos caracteres sexuais secundários.<br />

n <strong>de</strong>senvolvimento da maioria dos órgãos.<br />

n Involução do tecido linfói<strong>de</strong>.<br />

DESENVolViMENTo Da<br />

PUBErDaDE FEMiNiNa<br />

no sexo feminino a puberda<strong>de</strong> tem início entre<br />

8 e 13 anos sendo geralmente o primeiro sinal<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento puberal o aparecimento<br />

do broto mamário (telarca) que po<strong>de</strong> ocorrer<br />

<strong>de</strong> modo unilateral po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>morar até 6 meses<br />

para o aparecimento da outra mama. Após a<br />

Náusea, vômito, cólica, gosto metálico, rash.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z<br />

Tonteira, náusea, vômito, dor abdominal, anorexia, cefaléia, sonolência,<br />

excitação, alucinação, irritabilida<strong>de</strong>, febre, sudorese, hematúria,<br />

convulsões (raro), urina avermelhada e aumento transitório<br />

das transaminases.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação, insuficiência hepática, renal, ICC<br />

<strong>de</strong>scompensada e epilepsia.<br />

Náusea, vômito, fadiga, fraqueza, cefaléia, artralgia, dor abdominal,<br />

anorexia, constipação, reações às larvas mortas na microfiliariose,<br />

prurido, rash, e<strong>de</strong>ma, febre, hipotensão postural.<br />

Não usar na gravi<strong>de</strong>z, lactação e crianças com menos <strong>de</strong> 15kg<br />

* rEMUME<br />

telarca, surge a adrenarca que é o aparecimento<br />

dos pelos pubianos. Os pelos axilares <strong>de</strong>senvolvem<br />

junto com as glândulas sudoríparas. A primeira<br />

menstruação conhecida como menarca ocorre<br />

geralmente 4,5 anos após o início da telarca, algumas<br />

vezes com ciclos menstruais irregulares e<br />

anovulatórios, po<strong>de</strong>ndo permanecer com esta irregularida<strong>de</strong><br />

geralmente até 2 anos.<br />

DESENVolViMENTo Da<br />

PUBErDaDE MaScUliNa<br />

no sexo masculino geralmente o primeiro<br />

evento da puberda<strong>de</strong> é aumento testicular que<br />

ocorre entre 9 e 14 anos po<strong>de</strong>ndo passar <strong>de</strong>sapercebido<br />

pela família e até mesmo pelo menino.<br />

Surgem os pelos pubianos e o início do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do pênis que cresce primeiro em<br />

comprimento e <strong>de</strong>pois em diâmetro. Aparecem<br />

os pelos corporais e faciais, mudança do timbre<br />

<strong>de</strong> voz e a primeira ejaculação, conhecida como<br />

semenarca ou esperrmarca. Cerca <strong>de</strong> 50% dos<br />

adolescentes <strong>de</strong>senvolve a ginecomastia, que é<br />

o aumento do tecido mamário frequentemente<br />

bilateral <strong>de</strong> consistência firme e muitas vezes dolorosa.<br />

A ginecomastia ten<strong>de</strong> a <strong>de</strong>saparecer entre<br />

1 a 2 anos, causando muito constrangimento<br />

nos meninos influenciando na sua auto-estima<br />

<strong>de</strong>vendo ser bem trabalhada pelo Profissional<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

A seqüência dos eventos puberais foi estudada<br />

por Tanner que classificou a puberda<strong>de</strong> em 5<br />

estágios levando em consi<strong>de</strong>ração no sexo feminino<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento mamário e a distribuição<br />

dos pelos pubianos e no sexo masculino aspectos<br />

da genitália e distribuição dos pelos pubianos.

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