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Processo discursivo e subjetividade: vozes ... - Maralice Neves

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PARTE III<br />

DA ANÁLISE: AS REPRESENTAÇÕES E A PRÁTICA<br />

Nesta parte, a convite de Orlandi (1999: 61), ocuparemo-nos de atravessar “o efeito<br />

de transparência da linguagem, da literalidade do sentido e da onipotência do sujeito”, para<br />

compreender os gestos de interpretação de nossos enunciadores. Esta terceira parte se<br />

compõe dos capítulos 5 a 8, sendo que nos três primeiros, apresentaremos as categorias de<br />

análise, para as quais o motor primordial é a interpretação. No capítulo 5, além da noção de<br />

interpretação, desenvolveremos também a noção de ressonância discursiva e de<br />

contradição, desdobrando também o que significa a proposta AREDA. No capítulo 6,<br />

focalizamos a formação do corpus deste estudo e suas condições de produção.<br />

Os capítulos 7 e 8 trazem a análise, sendo que a dividimos em dois capítulos, de<br />

maneira que pudéssemos delimitar, na medida do possível, dois objetos de análise. No<br />

capítulo 7 procuramos nos concentrar nos depoimentos dos enunciadores professores e<br />

alunos sobre suas concepções de aprendizagem e avaliação de LE, para observar as<br />

ressonâncias discursivas sobre dois componentes importantes da avaliação da enunciação<br />

oral, a fluência e a pronúncia e sobre a questão da competência comunicativa. Todas essas<br />

representações se materializam em ações relativas à tolerância ao erro, por exemplo. O que<br />

se depreende é uma discursividade heterogênea, cujas determinações buscamos mapear em<br />

condensações discursivas.<br />

No capítulo 8, concentramo-nos nos sentidos produzidos nas práticas de avaliação<br />

registradas em áudio, vídeo e anotações de campo. Analisamos também documentos<br />

compostos por registros de notas, correspondências eletrônicas entre os professores e a<br />

pesquisadora e textos escritos pelos alunos desses professores. Procuramos compreender os<br />

modos de enunciar dos professores e alunos em diversos momentos avaliativos: tanto nos<br />

momentos de avaliação formal, quanto nos momentos de avaliação informal, em práticas de<br />

interação entre os colegas.

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