Impacto Econômico da Reserva Legal Florestal Sobre ... - LERF - USP
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e no cultivo de cana-de-açúcar. Cabe destacar que a Microbacia do Rio Oriçanga está<br />
conti<strong>da</strong> na Bacia do Mogi-Pardo.<br />
SÁ et al. (S/D), estu<strong>da</strong>ndo o manejo <strong>da</strong> reserva legal em assentamentos <strong>da</strong> reforma<br />
agrária, esclarecem que a exploração florestal, devido à sua natureza, sempre produzirá<br />
algum <strong>da</strong>no ao ecossistema florestal, e a intensi<strong>da</strong>de desse <strong>da</strong>no depende do método de<br />
exploração utilizado. Os autores avaliaram a rentabili<strong>da</strong>de financeira e os impactos<br />
ambientais do manejo <strong>da</strong> reserva legal em projetos de colonização no estado do Acre,<br />
utilizando a serraria portátil. Esperavam demonstrar que o método de exploração estu<strong>da</strong>do<br />
e proposto pela pesquisa proporciona vantagens econômicas aos produtores e baixo<br />
impacto ambiental. Os resultados financeiros evidenciaram uma relação benefício/custo<br />
de 1,35, além de uma remuneração <strong>da</strong> diária <strong>da</strong> mão-de-obra familiar de R$76,50, valor<br />
cinco vezes superior ao custo de oportuni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-obra na locali<strong>da</strong>de. No aspecto<br />
ambiental, a tecnologia obteve um Índice de <strong>Impacto</strong> Ambiental (IIA) igual a 0,69, de um<br />
máximo possível de 15. Nesse sentido, a inovação tecnológica minimiza os <strong>da</strong>nos<br />
ambientais quando compara<strong>da</strong> à exploração madeireira clandestina.<br />
1.2.5 Restauração <strong>Florestal</strong> em Áreas de <strong>Reserva</strong> <strong>Legal</strong> com Exploração de Madeira<br />
Castanho (2009) esclarece que os modelos de restauração de áreas degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />
podem ser agrupados em modelos que visam ações para a condução <strong>da</strong> regeneração e<br />
modelos que visam ações de plantio. Os primeiros se referem ao conjunto de ativi<strong>da</strong>des<br />
que promovam a proteção e o manejo <strong>da</strong> regeneração natural, com ou sem adição de<br />
enriquecimento, caracterizado pela introdução de espécies nativas ausentes na área a ser<br />
recupera<strong>da</strong>. Já os modelos de plantio compreendem diferentes técnicas, que vão desde a<br />
utilização de monoculturas de espécies nativas ou exóticas, passando pelas misturas de<br />
espécies nativas e exóticas, até os plantios com espécies nativas com alta diversi<strong>da</strong>de.<br />
Rodrigues & Gandolfi (2000) admitem que a escolha do modelo a ser empregado<br />
depende do objetivo <strong>da</strong> restauração. Tal escolha deve ser feita com base na prévia<br />
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