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Impacto Econômico da Reserva Legal Florestal Sobre ... - LERF - USP

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Também há relatos de trabalhos que combinaram o emprego <strong>da</strong> estatística<br />

multivaria<strong>da</strong> com <strong>da</strong>dos coletados através de reuniões com produtores, como Pizzol<br />

(2004), que desenvolveu um método de tipificação de sistemas de produção dividido em<br />

duas etapas, sendo a primeira fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> em grupos focais e a segun<strong>da</strong>, no emprego <strong>da</strong><br />

análise discriminante para vali<strong>da</strong>r os resultados obtidos nas entrevistas em grupos.<br />

Baseado nas experiências de tipificação descritas na literatura, este trabalho definiu<br />

uma tipologia de uni<strong>da</strong>des produtivas agropecuárias a partir do emprego conjunto <strong>da</strong>s<br />

técnicas estatísticas multivaria<strong>da</strong>s de análise fatorial e de agrupamentos (clusters), cujo<br />

resultado foi vali<strong>da</strong>do no campo, através de uma série de reuniões com técnicos e<br />

agricultores locais.<br />

Completaram a caracterização dos tipos de uni<strong>da</strong>des de produção o estudo dos<br />

remanescentes florestais e a identificação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de uso <strong>da</strong>s terras <strong>da</strong> Microbacia<br />

do Rio Oriçanga e dos tipos de UPAs encontrados.<br />

2.3 MATERIAL E MÉTODOS<br />

2.3.1 Descrição <strong>da</strong> Área de Estudo<br />

2.3.1.1 Localização e Indicadores Socioeconômicos<br />

A Microbacia Hidrográfica do Rio Oriçanga é uma bacia de 6ª Ordem 21 , com área de<br />

51.828 ha, localiza<strong>da</strong> na Bacia dos Rios Mogi Guaçu e Pardo, Estado de São Paulo<br />

21<br />

A ordenação dos cursos de água, ou a também chama<strong>da</strong> hierarquia fluvial pelo conceito de Strahler, é<br />

explica<strong>da</strong> por Christofoletti (1980, p. 106 e 107): os menores canais, sem tributários, são considerados como de<br />

primeira ordem, estendendo-se desde a nascente até a confluência; os canais de segun<strong>da</strong> ordem surgem <strong>da</strong><br />

confluência de dois canais de primeira ordem, e só recebem afluentes de primeira ordem; os canais de terceira ordem<br />

surgem <strong>da</strong> confluência de dois canais de segun<strong>da</strong> ordem, podendo receber afluentes de segun<strong>da</strong> e de primeira ordem;<br />

os canais de quarta ordem surgem <strong>da</strong> confluência de dois canais de terceira ordem, podendo receber tributários <strong>da</strong>s<br />

ordens inferiores. E assim sucessivamente. A ordenação proposta por Strahler elimina o conceito de que o rio<br />

principal deve ter o mesmo número de ordem em to<strong>da</strong> a sua extensão e a necessi<strong>da</strong>de de se refazer a numeração a<br />

ca<strong>da</strong> confluência.<br />

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