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iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta

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Arte efêmera – a importância <strong>de</strong> seu registro<br />

Margareth Gazolli, Lídice Roamno <strong>de</strong> Moura<br />

Curso <strong>de</strong> Artes Visuais, Universida<strong>de</strong> Santa Cecília<br />

Introdução: Para situar esse tema, foi necessário aprofundar o conhecimento na Arte<br />

Contemporânea, no qual a arte efêmera está inserida. O contraste que esse movimento<br />

trouxe ao contexto artístico atual foi algo diferenciado e que, a princípio, fugia do que era<br />

reconhecido até então como arte. Objetivos: O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa é evi<strong>de</strong>nciar a<br />

relação entre obra e registro, suas diferentes utilizações, a percepção da arte quanto à<br />

temporalida<strong>de</strong> e sua inserção em nosso cotidiano. Questionar: estamos diante do registro <strong>de</strong><br />

uma obra ou o registro passa a ser a obra?. Metodologia: Durante a pesquisa ficou<br />

caracterizada a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar conteúdo publicado em livros a respeito do tema,<br />

por se tratar <strong>de</strong> um assunto recente e pouco explorado. O tema escolhido foi embasado em<br />

opiniões <strong>de</strong> artistas do gênero, coletadas em palestras, cursos, questionamentos feitos por<br />

e-mail, e sites especializados, assim como no estudo das obras <strong>de</strong> Vik Muniz (1961) e<br />

Sandra Cinto (1968). Desenvolvimento: Diante das várias linguagens da arte<br />

contemporânea, na qual a Arte Efêmera se insere, po<strong>de</strong>mos perceber a importância do<br />

registro, pois sem ele a obra se per<strong>de</strong>rá. Baseando-se nisso, cria-se um questionamento:<br />

estamos diante do registro <strong>de</strong> uma obra ou o registro passa a ser a obra? A arte está sempre<br />

em movimento, assim como a vida. Segundo Lilian Amaral (2010): “A arte documenta uma<br />

época”. Diante da arte atual, um novo discurso se faz presente no artista contemporâneo.<br />

Sua obra vem imbuída <strong>de</strong> um tom provocativo, tirando o espectador da contemplação para a<br />

participação com reações reflexivas. Uma obra baseada em um conceito ou uma i<strong>de</strong>ia, a<br />

exemplo do happening, da performance e da instalação, são fundamentadas na<br />

temporalida<strong>de</strong>. Com a criação tendo um prazo <strong>de</strong>terminado <strong>de</strong> exposição, <strong>de</strong> que maneira o<br />

artista po<strong>de</strong> perpetuar sua obra? Resultados preliminares: O que dizer <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> arte<br />

produzidas com materiais perecíveis e inusitados e aquelas feitas em pare<strong>de</strong>s que serão<br />

repintadas após um curto período <strong>de</strong> exposição? Diante disso, busca-se investigar qual a<br />

maneira mais a<strong>de</strong>quada para registrar a obra, e como se utilizar <strong>de</strong>sse registro. Dentro <strong>de</strong>ste<br />

contexto, escolhi os artistas plásticos <strong>brasileiro</strong>s Vik Muniz (1961) e Sandra Cinto (1968),<br />

que discutem <strong>de</strong> maneira diferenciada a questão da temporalida<strong>de</strong> e da permanência <strong>de</strong> suas<br />

obras.<br />

Fontes consultadas<br />

CAUQUELIN Anne. Arte contemporânea: Uma introdução / Anne Cauquelin; [tradutora Rejane<br />

Janowitzer]. – São Paulo, Martins, 2005. – (Coleção Todas as Artes).<br />

COELHO, Texeira. Mo<strong>de</strong>rno Pós Mo<strong>de</strong>rno. 4°edição, São Paulo, Iluminuras, 2001.<br />

FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira Hoje. 2º edição, São Paulo, Publifolha, 2009.<br />

KATIA, Canton. Espaço e lugar, 1º edição, São Paulo. WMF Martins Fontes, 2009.<br />

III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Iniciação Científica, 18 a 19 nov <strong>2011</strong> Página 100

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