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iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta

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Principais Osteichthyes capturados pela frota atuaneira<br />

<strong>de</strong> Santos-Guarujá, SP (1971-2009)<br />

Amanda Hallum Elias, Carlos Alberto Arfelli, Alberto Ferreira <strong>de</strong> Amorim<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Tecnologia, Universida<strong>de</strong> Santa Cecília<br />

Introdução: O gerenciamento dos estoques <strong>de</strong> agulhões, atuns e espadarte é realizado pela<br />

Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT). O Brasil sendo<br />

membro da ICCAT, reporta os dados coletados à essa Comissão. Objetivos: O presente<br />

estudo objetiva contribuir com as análises, acompanhar os <strong>de</strong>sembarques, tabular dados<br />

obtidos através das folhas <strong>de</strong> comercialização, no período <strong>de</strong> 2010/11. Durante a atuação da<br />

frota atuneira <strong>de</strong> Santos-Guarujá foram utilizados dois tipos <strong>de</strong> arte <strong>de</strong> pesca. O espinhel<br />

tradicional japonês (1971-95) e o tipo tradicional americano (1996-09), finalizando sua<br />

atuação em março/2010. Metodologia: O esforço <strong>de</strong> pesca foi obtido dos mapas <strong>de</strong> bordo e<br />

a captura das folhas <strong>de</strong> comercialização. A captura por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esforço (CPUE) é o<br />

quociente entre a captura e o esforço (kg/mil anzóis). Resultados: Na análise da CPUE<br />

anual <strong>de</strong> agulhão-vela observaram-se variações, com tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio, <strong>de</strong> 148,2, em<br />

1972, a 1, em 2001, com picos em 1972, 1976, 1986, 1995 e 1996 (148,2; 114; 143,1;<br />

13,4; 13). Para o agulhão-branco, houve uma flutuação com tendência crescente até 1988<br />

(84,5 kg/mil anzóis) seguido <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio. O agulhão-negro apresentou tendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio,<br />

com os maiores CPUE em 1974 (108) e 1996 (42,2). Em relação à albacora-<strong>de</strong>-laje ocorreu<br />

um drástico <strong>de</strong>clínio, observando-se maiores CPUE em 1972 (769,6) e 1996 (88,6). A<br />

albacora-branca apresentou um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio, com picos em 1974 (217,1) e 1998 (108,1).<br />

Para a CPUE da albacora-bandolim, observou-se um acentuado <strong>de</strong>clínio, com picos em 1974<br />

(271,8) e 1997 (96,2). O espadarte apresentou gran<strong>de</strong> flutuação sem tendência <strong>de</strong>finida,<br />

com picos em 1980 (956,1) e 1996 (826 kg/mil-anzóis). Com exceção do espadarte<br />

observou-se um <strong>de</strong>clínio da CPUE em todas as espécies analisadas. Conclusões: No<br />

entanto, essas espécies tem ampla distribuição no Oceano Atlântico sendo assim, necessária<br />

uma análise completa das diferentes frotas.<br />

III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Iniciação Científica, 18 a 19 nov <strong>2011</strong> Página 144

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