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iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta

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Monitoramento da regeneração natural da Laguncularia<br />

racemosa em área <strong>de</strong>smatada <strong>de</strong> manguezal no Rio<br />

Branco, São Vicente - SP<br />

Matheus Mano Clara, Erika Viveiros Beltran, Fábio Giordano<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia, Universida<strong>de</strong> Santa Cecília<br />

Introdução: Uma área <strong>de</strong>gradada <strong>de</strong> manguezal, localizada no final da Estrada do Rio<br />

Boturoca, junto à margem direita do Rio Branco, em São Vicente, que sofreu intervenção<br />

humana por obras <strong>de</strong> engenharia civil, com aterramento do mangue e sua posterior<br />

remoção, vem sendo monitorada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio/<strong>2011</strong>. O manguezal é consi<strong>de</strong>rado Área <strong>de</strong><br />

Preservação Permanente (APP) pelo atual Código Florestal. Objetivos: Acompanhar a<br />

regeneração natural <strong>de</strong> Laguncularia racemosa, por meio <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> crescimento, pelo<br />

período <strong>de</strong> 6 meses. Metodologia: Uma área <strong>de</strong> 144m², contendo indivíduos jovens <strong>de</strong> L.<br />

racemosa que brotaram naturalmente, foi cercada a partir da margem do rio e dividida em 6<br />

parcelas <strong>de</strong> 4 x 6m, as quais foram subdivididas em 6 subáreas <strong>de</strong> 4m2. Foi escolhido para<br />

monitoramento o quadrado que apresentou maior número <strong>de</strong> indivíduos em cada parcela. Os<br />

parâmetros medidos foram altura do fuste com trena, diâmetro na base da muda com<br />

paquímetro e número <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> cada planta, a partir <strong>de</strong> maio/<strong>2011</strong>, a cada 15 dias e após<br />

a 3ª medição, a cada 45 dias. Desenvolvimento: Esses estudos <strong>de</strong>vem ser concluídos até<br />

novembro/<strong>2011</strong>, quando po<strong>de</strong>rão ser integralmente apresentados no <strong>congresso</strong>. A<br />

importância <strong>de</strong>ste trabalho se confirma pela escassez <strong>de</strong> dados que auxiliem nas respostas<br />

para estudos <strong>de</strong> recuperação ambiental em áreas <strong>de</strong>gradadas <strong>de</strong> manguezal. Resultados<br />

preliminares: Foram medidas 57 mudas nas parcelas P1 a P6, sendo: P1=7; P2=17;<br />

P3=17; P4=10; P5=3 e P6=3 mudas. Para as taxas <strong>de</strong> crescimento médio, P5 obteve altura<br />

superior a das <strong>de</strong>mais (0,9 cm/semana), enquanto as <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>monstraram uma variação<br />

representativa entre si. Quanto ao ganho <strong>de</strong> folhas, P5 apresentou a mesma tendência, com<br />

um incremento <strong>de</strong> 6,3 folhas por semana, superior ao das <strong>de</strong>mais parcelas, que não<br />

apresentaram uma variação representativa entre si. O crescimento em diâmetro em todas as<br />

parcelas foi semelhante, <strong>de</strong>stacando-se P4 com um valor um pouco maior que as <strong>de</strong>mais<br />

(2,9 mm/semana). Até o momento conclui-se que a regeneração inicial na área foi<br />

heterogênea.<br />

Fontes consultadas<br />

BRASIL. MMA. Resolução CONAMA nº. 429, <strong>de</strong> 28/02/11. Brasília: CONAMA, <strong>2011</strong>.<br />

MENGHINI, R. P. Dinâmica da recomposição natural em bosques <strong>de</strong> mangue impactados: Ilha Barnabé<br />

(Baixada Santista), SP, Brasil. Tese <strong>de</strong> Doutorado. São Paulo: Instituto Oceanográfico – USP, 2008. 206<br />

p.<br />

SANTOS, A. L. G. Manguezais da Baixada Santista-SP: alterações e permanências (1962-2009).<br />

Dissertação <strong>de</strong> Mestrado. São Paulo: USP, 2009. 169 p.<br />

SCHAEFFER-NOVELLI, Y. et al. Manguezais. São Paulo: Ática, 2001. 48 p.<br />

III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Iniciação Científica, 18 a 19 nov <strong>2011</strong> Página 78

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