iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta
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Estabelecer a relação estrutura-ativida<strong>de</strong> na classe <strong>de</strong><br />
antagonistas β-adrenérgicos para propor nova molécula<br />
Joyce Aparecida dos Santos, Mariana Santos Carvalho <strong>de</strong> Faria,<br />
José Eduardo Pandini Filho<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Farmácia, Universida<strong>de</strong> Santa Cecília<br />
Introdução: A classe estudada tem como aplicação principal o tratamento <strong>de</strong> hipertensão<br />
arterial sistêmica, um problema crescente <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública no Brasil.Entretanto, esta classe<br />
causa efeitos in<strong>de</strong>sejados que prejudicam a a<strong>de</strong>rência dos pacientes ao tratamento.<br />
Objetivos: Propor nova molécula bloqueadora beta-adrenérgica mediante estudo<br />
abrangente <strong>de</strong> algumas moléculas existentes na classe <strong>de</strong> antagonistas beta-adrenérgicos, e<br />
em seus principais efeitos terapêuticos e adversos dos fármacos respectivos, com base na<br />
relação estrutura-ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada fármaco estudado, proporemos a obtenção <strong>de</strong> uma novo<br />
fármaco, visando minimizar os efeitos adversos <strong>de</strong>sta classe. Metodologia: A metodologia<br />
utilizada será <strong>de</strong> natureza <strong>de</strong>scritiva, estudo bibliográfico comparação das estrutura-<br />
ativida<strong>de</strong>s dos fármacos analisados.Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fórmulas estruturais foi<br />
utilizado o programa Isis Draw. Desenvolvimento: Os agonistas beta-adrenérgicos<br />
apresentam uma maior afinida<strong>de</strong> pela catecolamina Isoprenalina do que a adrenalina e a<br />
noradrenalina. Sendo assim, verificamos que todos os fármacos estudados <strong>de</strong>rivam<br />
estruturalmente da Isoprenalina.Levando em consi<strong>de</strong>ração que a interação fármaco-receptor<br />
<strong>de</strong>ssa classe gera um antagonismo competitivo reversível com seu neurotransmissor<br />
específico, temos essa informação como <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para propormos um novo<br />
fármaco que venha a diminuir os efeitos adversos <strong>de</strong>ssa classe. Resultados preliminares:<br />
Com base nas semelhanças e diferenças químicas apresentadas <strong>de</strong> cada fármaco, e com<br />
base na literatura disponível <strong>de</strong>senvolvemos algumas hipóteses para em seguida propormos<br />
um novo fármaco. O efeito adverso bradicardia não foi apresentado no Pindolol e no<br />
Acebutolol. Essa característica po<strong>de</strong> ser atribuída por haver no carbono dois do anel<br />
aromático, uma ca<strong>de</strong>ia volumosa que dificulta a interação fármaco-receptor, tendo em vista<br />
que nos <strong>de</strong>mais fármacos analisados esse efeito adverso é presente.Os efeitos adversos mais<br />
inci<strong>de</strong>ntes foram: bradicardia, hipotensão, fadiga, distúrbios visuais entre outros.<br />
Fontes consultadas<br />
KOROLKOVAS, Andrejus; BURCKHALTER, Joseph H. Química Farmacêutica.1 ed.Koogan:<br />
Guanabara, 2001<br />
HOWLAND, Richard D.; MYCEK, Mary J.Farmacologia Ilustrada.3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007<br />
RANG, H.P. et al. Farmacologia.5 ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elsevier, 2004<br />
BARREIRO, Eliezer; MANSOUR, Carlos Alberto. As bases moleculares da ação dos fármacos. 2 ed.<br />
Porto Alegre: Artmed, 2008<br />
III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Iniciação Científica, 18 a 19 nov <strong>2011</strong> Página 97