iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta
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Expressão e controle <strong>de</strong> raiva em adolescentes<br />
praticantes <strong>de</strong> artes marciais<br />
Cláudia Idori Higa, Gustavo dos Santos, Igor Lima Oliveira,<br />
Mariana <strong>de</strong> Oliveira Antunes, Carla Nascimento Luguetti<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física e Esportes, Universida<strong>de</strong> Santa Cecília<br />
Introdução: As artes marciais são ativida<strong>de</strong>s corporais <strong>de</strong> ataque e <strong>de</strong>fesa com conteúdos<br />
provenientes <strong>de</strong> uma ¨filosofia <strong>de</strong> vida¨, que incorporam elementos como disciplina,<br />
autocontrole e um conjunto <strong>de</strong> valores consi<strong>de</strong>rados virtuosos, trabalha o equilíbrio entre o<br />
corpo e a mente, e po<strong>de</strong> influenciar na diminuição e canalização da agressivida<strong>de</strong>. Na<br />
adolescência, a exteriorização do sentimento <strong>de</strong> raiva po<strong>de</strong> ser influenciado por diversos<br />
fatores, sendo que, na maioria das vezes é expressado <strong>de</strong> maneira agressiva e <strong>de</strong>scontrolada.<br />
Objetivos: Diante disso, o presente estudo teve como objetivo comparar a raiva e a<br />
agressivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adolescentes praticantes <strong>de</strong> diversas artes marciais (Karate, Judô, Taekwondo<br />
e Jiu Jitsu) e também relacionar os níveis <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong> dos praticantes com o tempo <strong>de</strong><br />
prática nas modalida<strong>de</strong>s, ou seja, verificar se os praticantes veteranos apresentariam valores<br />
menores <strong>de</strong> expressão <strong>de</strong> raiva em relação aos praticantes iniciantes. Metodologia: Para a<br />
pesquisa, foram avaliados 99 adolescentes do sexo masculino, entre 13 e 17 anos, praticantes<br />
<strong>de</strong> artes marciais, das modalida<strong>de</strong>s: Karate (n= 22), Judô (n= 32), Taekwondo (n= 20) e Jiu<br />
Jitsu (n= 25) <strong>de</strong> aca<strong>de</strong>mias da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santos/SP. O instrumento utilizado foi o Inventário<br />
validado <strong>de</strong> Expressão <strong>de</strong> Raiva como Estado e Traço (STAXI) <strong>de</strong> Spielberger (2003), que tem<br />
finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mensurar experiências e expressões <strong>de</strong> raiva, sendo composto <strong>de</strong> 44 itens que<br />
formam oito subescalas, que são: Estado <strong>de</strong> Raiva, Traço <strong>de</strong> Raiva, Raiva para Dentro, Raiva<br />
para Fora, Controle da Raiva, Expressão da Raiva, Temperamento Raivoso e Reação <strong>de</strong> Raiva.<br />
Resultados: Os principais resultados mostraram que houve diferença entre as subescalas nas<br />
modalida<strong>de</strong>s, porém, esses valores foram mínimos, ou seja, tiveram pouca significância. Em<br />
relação aos níveis <strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong> e o tempo <strong>de</strong> pratica nas artes marciais, verificou-se que<br />
não houve diferença estatisticamente significante dos resultados, exceto na subescala ¨Raiva<br />
para <strong>de</strong>ntro¨ na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taekwondo, e no Jiu Jitsu na subescala <strong>de</strong> ¨Estado <strong>de</strong> raiva¨.<br />
Conclusões: Sugerimos a realização <strong>de</strong> outras pesquisas que se proponham a avaliar<br />
longitudinalmente a interferência da prática das lutas na agressivida<strong>de</strong>.<br />
III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Iniciação Científica, 18 a 19 nov <strong>2011</strong> Página 184