iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta

Redes neurais artificiais e as células da glia: novas
pesquisas na área da neurociência
Felipe da Cruz Santos Silva, Murilo Russo Netto, Luiz Antonio
Ferraro Mathias, Marcos Antonio Santos de Jesus
Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Santa Cecília
Introdução: Existem vários paradigmas ou linhas de raciocínio no ramo da Inteligência
Artificial, sendo que uma delas é o conexionismo, que estuda o cérebro do ponto de vista
computacional e nos ajuda a entender ainda mais o seu processamento diversificado e
inteligente. Uma das áreas da filosofia conexionista são as Redes Neurais Artificiais (RNAs),
que de acordo com Loesch (1996), são sistemas computacionais que são implementados em
hardware ou software, imitando habilidades computacionais do sistema nervoso biológico.
Objetivos: Este trabalho tem por objetivo o desenvolvimento de uma pesquisa bibliográfica
sobre as RNAs e a investigação da possibilidade de que estas venham a receber
contribuições de uma nova técnica envolvendo os conceitos modernos da glia, células não
neuronais do sistema nervoso central. Metodologia: A seguinte pesquisa utiliza como
metodologia o estudo bibliográfico das técnicas mais recentes das RNAs e a leitura de
pesquisas e livros mais recentes na área da neuroglia. Desenvolvimento: Ao longo da
pesquisa, várias evidências foram encontradas de que o conceito das células da glia é vital
para o funcionamento do cérebro e pode contribuir na implementação das RNAs. Além de
outros pesquisadores, FIELDS(2009) afirma sobre a capacidade das células de Schwann de
“sentir” e interceptar o conteúdo das sinapses biológicas através dos fluxos de cálcio, assim
como STERN(2010) alega que as células da glia também são responsáveis pela formação,
maturação e plasticidade das células neurológicas. Resultados preliminares: Como
resultado preliminar, idenficamos um grande ponto de melhoria nas arquiteturas tradicionais
das RNAs, utilizando o conceito de “bias” como uma ponte entre um neurônio e uma célula
da glia virtual, que poderia fortificar ou enfraquecer uma conexão neuronal, remodelando a
rede de maneira semelhante ao mundo biológico.
Fontes consultadas
LOESCH, C. S. Redes neurais artificiais: fundamentos e modelos. Blumenau: FURB, 1996.
BRAGA, A. P; CARVALHO, A. P. L. F; LUDEMIR, T. B. Redes Neurais Artificiais: Teoria e Aplicações.
Brasil, 2007
FIELDS, R. D. The Other Brain: From Dementia to Schizophrenia, How New Discoveries about the
Brain Are Revolutionizing Medicine and Science 1 ed. EUA Nova Iorque: Avenue of the Americas,
2009 p. 59-61
STERN, P. Glee for Glia. Science, EUA, vol. 330 p. 773, 5 novembro 2010
III Congresso Brasileiro de Iniciação Científica, 18 a 19 nov 2011 Página 43