iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta

Comparação da mobilidade funcional em atividade de
atenção dividida em idosos ativos e sedentários de um
centro de convivência de Mongaguá
Itamara dos Santos Batista, Sheila de Melo Borges
Faculdade de Fisioterapia, Universidade Santa Cecília
Objetivo: Comparar a mobilidade funcional de idosos da comunidade praticantes e não
praticantes de exercícios físicos com e sem a realização simultânea de tarefa cognitiva;
avaliar e caracterizar a frenquência de quedas e suas conseqüências nos grupos avaliados
Metodologia: Foi realizado um estudo transversal analítico onde participaram 35 idosos, de
ambos os sexos, com idade igual ou acima de 60 anos, sendo o grupo 1composto por 19
idosos ativos (G1) e o grupo 2 por 16 idosos sedentários (G2). Para critério de avaliação foi
utilizada o Timed Up And Go Simples e Cognitivo (TUG e TUGcog) e Anamnese contendo
questionário do histórico de quedas, ambas realizadas através de entrevista e avaliação
realizada pelo pesquisador. Foi utilizado o teste t student não pareado para comparar os
dados contínuos com distribuição normal e o teste de Mann-Whitney para comparar os dados
contínuos com distribuição anormal. Para comparar os dados nominais utilizamos os testes
de Qui-quadrado e Fisher. Os dados foram analisados pelo programa estatístico GraphPad
Prism 5.0. e foi adotada significância estatística para p < 0,05. Resultados: Comparando o
tempo de realização do TUG simples entre G1 e G2 encontramos diferença estatisticamente
significante (0,0047). No grupo de idosos que praticam atividade física, a média de tempo
de realização do TUG simples foi de 10,01s e do TUG cog 12,90; no grupo de idosos
sedentários, a média do TUG simples foi de 12,53 s, e do TUG cog 15,39s. Com base na
análise dos dados do presente estudo, podemos concluir que os idosos ativos apresentaram
maior mobilidade funcional comparados aos idosos sedentários, embora o número de quedas
sofrido no período questionado não tenha sido estatisticamente significante.
III Congresso Brasileiro de Iniciação Científica, 18 a 19 nov 2011 Página 204