iii congresso brasileiro de iniciação científica anais 2011 - Unisanta
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Filtração dos bivalves estuarinos Mytella falcata e Mytella<br />
gyuianensis em laboratório, utilizando as microalgas<br />
Nannchloropsis oculata e Chaetoceros gracilis<br />
Érica Camargo Oliveira, Luiz Miguel Casarini, Marcelo Barbosa Henriques,<br />
Oscar José Sallée Barreto<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Tecnologia, Universida<strong>de</strong> Santa Cecília<br />
Introdução: O presente estudo teve o objetivo <strong>de</strong> estimar a taxa <strong>de</strong> filtração dos bivalves<br />
Mytella falcata e M. gyuianensis em laboratório, utilizando as microalgas Nannochloropsi s<br />
oculat a e Chaetoceros gracilis. Metodologia: Os experimentos foram realizados no<br />
Laboratório <strong>de</strong> Maricultura do Instituto <strong>de</strong> Pesca, Santos, São Paulo. As coletas <strong>de</strong> animais<br />
para os experimentos foram realizadas nos bancos naturais do Largo do Candinho, canal <strong>de</strong><br />
Bertioga, Baixada Santista, Estado <strong>de</strong> São Paulo. Os testes <strong>de</strong> filtração das duas espécies <strong>de</strong><br />
bivalves foram realizados em três etapas: primeira, avaliação da filtração da clorofícea N.<br />
oculat a; segunda, avaliação da filtração da diatomácea C. gracilis; terceira, avaliação da<br />
filtração <strong>de</strong> uma mistura na proporção <strong>de</strong> 1:1 das duas espécies <strong>de</strong> microalgas. Em cada<br />
etapa foram utilizados oito aquários com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oito litros, contendo água do mar <strong>de</strong><br />
salinida<strong>de</strong> 16, três aquários para cada espécie <strong>de</strong> bivalve e dois controles que só receberam<br />
o fitoplâncton testado. Durante os experimentos as contagens das células nos aquários<br />
foram feitas em intervalos <strong>de</strong> quatro horas, totalizando seis contagens em 24 horas <strong>de</strong><br />
experimento, utilizando microscópio óptico e câmara <strong>de</strong> Neubauer. A taxa <strong>de</strong> filtração (TF)<br />
foi estimada através das concentrações das espécies fitoplanctônicas pela equação <strong>de</strong> Quayle<br />
modificada: TF =(C C – C L) /(t x N). Ao final dos experimentos, os resultados obtidos foram<br />
comparados através <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> variância (ANOVA) para as duas espécies, em cada<br />
experimento pelo Mo<strong>de</strong>lo Linear Generalizado (GLM), sendo a variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> células.mL -1 e os fatores no mo<strong>de</strong>lo a hora, os aquários e as contagens. Foi<br />
aplicado o teste <strong>de</strong> Dunnett para comparação posterior com o grupo controle em todas as<br />
análises <strong>de</strong> variância <strong>de</strong> ANOVA. Resultados: Os resultados <strong>de</strong>monstraram que M.<br />
guyanensis teve maior preferência pela mistura <strong>de</strong> N. oculat a e C. gracilis na proporção <strong>de</strong><br />
1:1, com TF diária <strong>de</strong> 90,6.10 6 células.mL -1 . Enquanto que M. falcata apresentou sua maior<br />
TF diária com a microalga N. oculat a, sendo <strong>de</strong> 46,6.10 6 células.mL -1 . Conclusões:<br />
Constatou-se que a TF dos mexilhões <strong>de</strong> estuário M. guyanensis e M. falcata são menores<br />
que a do mexilhão Perna perna e maiores que a da ostra do mangue Crassostrea spp.<br />
III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Iniciação Científica, 18 a 19 nov <strong>2011</strong> Página 135