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Revista_Black_Rocket_Ed5

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— Não... — Disfarçou e foi para longe. Não tinha nenhuma janela que desse para a rua, outeria visto o carro preto parado na esquina e deduzido o que os aguardava.— Tudo pronto chefe.— Ótimo. Agora entre lá!Livre-se de tudo que não tiver importância.— E o professor?— Quero apenas os animais, os papéis da pesquisa e a assistente. Todo o resto que não temimportância é seu para fazer o que quiser.A chamada foi desligada pouco tempo depois. Com um sinal, todos os outros carros entraramem formação ao redor do prédio, que era afastado o suficiente para ninguém estranhar o ocorrido enem ouvir os gritos. O homem desceu da limusine e ergueu um dos braços. Estava satisfeito com orumo dos fatos. O braço foi abaixando e os comparsas organizando as armas. A ordem já tinha sidodada, agora só faltava a execução.O estrondo na porta assustou os que comiam tranquilamente em um piquenique improvisadono meio do laboratório, fazendo-os pular.— Mas o que é isso? Este lugar é propriedade privada! — O doutor Herwern protestou, maslevou uma cacetada na cabeça, ficando caído.Delina gritou, mas antes que pudesse fugir levou também uma pancada, desmaiando. Marta,como era pequena, foi capturada logo e jogada dentro de um saco. Os homens vasculharam tudo àprocura de um alçapão ou algo que revelasse uma entrada secreta, coisa que foi logo encontrada.Em poucos minutos o laboratório e o subsolo estavam vazios e os furgões partindo lotados.Quando abriu os olhos, a jovem percebeu que não estava em sua casa. Não fazia ideia de quelugar era aquele.— Ah, a princesinha acordou. — A voz era grave e falhada, como se o esforço em falar fossemuito grande. Marta procurou quem falava e se deparou com um macaco. Pelo menos parecia um, sóque bem menos peludo. — Como vai, vossa alteza? — A ironia em seu tom era quase esmagadora.— Quem é você? Onde estamos? — Sentia-se sufocada. Olhou ao redor com maior atenção.Estava em um quarto sujo e cheirando a mofo, repleto de animais de pequeno e médio porte, cadaum com sua peculiaridade. — E por que está me chamando assim?“Você era a única que podia estar na superfície...”, gesticulou outro macaco. Tinha as patastraseiras atrofiadas e presas a uma espécie de carrinho, que o ajudava a se locomover. “Nós todosficávamos escondidos, onde não pudéssemos reclamar nem nos rebelar, sendo picados e sedados,analisados e tendo todo tipo de fórmula e produto testados em nós... Mas com você eram apenas osexames laboratoriais de rotina... Você é mais como eles que nós.”, continuou. O desprezo transbordavade suas feiçõesA PEQUENA MARTA CEPO109

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