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Revista_Black_Rocket_Ed5

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menos evitaram que a nave se desfizesse com a pressão interna que escapava pelos enormes buracosabertos no casco, deixando que os fugitivos conseguissem escapar.Seguindo o procedimento padrão, depois de acionado o alarme, Lina seguiu imediatamentepara os casulos de emergência individuais. Todos os que não fossem responsáveis por AT&M, ouseja, armas, tática e motores, deveriam fazer o mesmo. Os pods só seriam liberados caso o capitãoacionasse o comando de abandonar espaçonave.— Não! Não! Sanchez! Capitão! — gritou Lina quando sentiu seu pod ser ejetado da navecom a explosão dos detonadores que o lançavam em altíssima velocidade para longe. Isto significavaque o capitão considerava a nave perdida.Os alienígenas provavelmente tiveram que aguardar o retorno da força em sua nave, antes daseguinte saraivada de tiros. A tecnologia da belonave alienígena deveria ser semelhante à terrestrenesse particular. Permitia que toda a força, exceto o suporte mínimo de vida, fosse desviada para oscanhões. Isto tornava o ataque extremamente mortífero, porém o esgotamento da carga do reatorera tamanho que a nave atacante apagava por algum tempo, enquanto os motores rugiam pararecarregar a força.Nos instantes que se seguiram à ejeção Lina assistiu à destruição da nave da corporação pelasegunda bateria de disparos.Com a cápsula afastada centenas de metros, o sentimento de perda foi amortecido na consciênciade Lina pela urgência em sobreviver.Observando pela pequena escotilha de seu casulo, Lina foi provavelmente a primeira humanaa ver um artefato alienígena.Até então imaginava que o ataque tivesse sido de alguma corporação inimiga, mas a nave quevia era definitivamente alienígena. Inteiramente prateada, refletia a luz de Carina-1469 e das demaisestrelas e os focos de incêndio na nave da corporação.Tinha pelo menos o dobro do tamanho da nave humana e era composta por cinco esferasdispostas em forma de pirâmide, mais uma esfera colocada no meio, ligadas entre si por corredores.Em diversos locais havia desenhos de algo que se assemelhava a caracteres de escrita cirílicacoloridos e brilhosos. Ela percebeu que dois caracteres se repetiam em profusão: IT.— IT, IT, IT... – repetia Lina, enquanto abria o painel da cápsula para anular o sinalizador deemergência. Se os alienígenas pudessem captar sua posição, estaria perdidaAntes que pudesse fazer qualquer coisa viu se destacar, entre os destroços, um pequeno caçaprateado em forma de asa-delta, com uma profusão de caracteres estranhos e coloridos no casco.Sem dúvida estava destinado a destruir as eventuais cápsulas como a dela.Viu que o caça já apontava para a direção em que seguia a cápsula de emergência, diretamentepara a exosfera do planeta.Agora não teria muito sentido se preocupar com o sinalizador. Mas ela tinha outra coisa emmente. Lina pegou a faca de combate que sempre portava na cintura e a enfiou com as duas mão nopainel, atingindo os comandos de direção da nave. A cápsula era programada para buscar automaticamenteo local que emitisse as frequências amigáveis da corporação e, neste caso, seria a baseautomática do planeta.EL DESERTO E MIRALEJOS63

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