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Revista_Black_Rocket_Ed5

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Ela sentiu levantar as sobrancelhas, com surpresa.— A reunião com a Polícia Federal não era daqui a duas horas? — perguntou ao se levantar.— Parece que é uma reunião especial. — A moça de cabelos pretos baixou o tom de voz.— Algo sobre os Controladores...— Entendo... — viu-se murmurar, embora não entendesse. Caminhou ao lado da desconhecidapelo o que deveriam ser os corredores de uma delegacia até uma sala de reunião pequena.Na porta estava escrito: “Unidade de Crimes Especiais”. Viu alguns homens e mulheres ao redorde uma mesa. Um homem de cabelos e bigodes grisalhos, e olhos inteligentes que transmitiamintegridade, voltou-se para elas.— Ah, Lídia, Renata. Por favor, sentem-se. O Rogério vai explicar porque convocou esta reunião.Renata... O nome parecia muito natural para ela... Seria esse seu nome?— Obrigado, Delegado Carvalho. — agradeceu o homem chamado Rogério, que usavauma jaqueta da Polícia Federal. — Como sabem, a Unidade de Crimes Especiais da Polícia de SãoPaulo e a Polícia Federal tem trabalhado junto com a Interpol e a polícia de outros países paradesmantelar o Organização dos Controladores, que comandam várias organizações criminosas e...Sou uma policial! De repente, sua mente finalmente aceitou a conclusão óbvia. E logo tevea chance de confirmar a segunda conclusão...— Temos razões para concluir que os Controladores contrataram o Homem da Areia paraeliminar vários membros do alto escalão da policia de São Paulo.Ela levantou a mão.— “Homem da Areia”, Rogério?— Sim, Renata. — Bom, sou uma policial e meu nome é Renata. Ficou animada, algumaspeças do quebra-cabeça estavam entrando no lugar. Rogério continuou. — Ele é um assassinoprofissional, procurado pelas organizações policiais e de inteligência do mundo inteiro, conhecidopor não deixar pistas e fazer com que as mortes pareçam suicídio, pelo menos no primeiro momento.É quase como se ele pudesse induzir as pessoas a se matarem...Subitamente a imagem se estilhaçou quando a dor dilacerante percorreu seu corpo. Aoabrir os olhos, viu a enfermeira sobre ela, com um sorriso pequeno e gélido.— Olá, Senhorita Misteriosa...Meu nome é RENATA!— Apliquei um tranquilizante para conter suas alucinações. Não podemos deixar sua cabeçaconfusa, não é? Pensar que você é policial... — A loira fez um gesto para mostrar o quanto aideia era absurda.Espere aí. Se não posso mover quase nenhum músculo e não posso falar, como ela sabeque penso ser uma policial?— Só a acordei para avisar que sua operação será em uma hora.52JOSHUA FALKEN

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