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Revista_Black_Rocket_Ed5

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seu consultório e disse desanimado que <strong>Black</strong> tinha entrado em coma e que não poderiam fazermais nada a não ser torcer pelo melhor.Hospital Geral, Nova York27 de julho de 1957Fritz trancou a porta do quarto, aproximou-se de Alana e pousou a mão em seu ombro.— Sei onde há uma cura para seu pai, seja o que for que ele tenha. Mas não temos muitotempo e não será fácil ou seguro chegarmos lá.— Você tem certeza disso?— Certeza absoluta, Alana. É algo de que nem poderia lançar mão, mas que farei por se tratardo seu pai. Simplesmente não posso deixar que morra dessa forma sem fazer nada. Peço apenasuma coisa: não me pergunte mais do que posso responder, apenas confie em mim. Mas precisareide sua ajudar para conseguir chegar lá.— Onde está essa cura milagrosa?— Em um deserto remoto na União Soviética.Alana não conseguiu conter o espanto com a resposta de Fritz. Por um segundo pensou queele devia estar louco, mas confiava nele e estava disposta a tudo para salvar seu pai.Restaurante Mãe Rússia, Nova York28 de Julho de 1957Ainda era cedo para o velho restaurante russo receber clientes, mas o cheiro de comida sendopreparada preenchia o ambiente.— Ainda não estamos atendendo, senhorita, você terá que voltar daqui uma hora — disse,com forte sotaque russo, o homem de cabelo cor de cenoura que emergiu da porta vaivém dacozinha, vestindo um avental manchado e secando aos mãos em um pano de prato.— Apesar desse cheiro delicioso de golubtsi, não estamos aqui para almoçar, Nikolai.— Sabia que uma hora qualquer você apareceria novamente, Augustus Fritz.— Estou aqui para comprar um tipo muito especial de assistência de viagem, que apenasvocê pode fornecer.— Sempre aberto para negócios com os amigos. Venham comigo. E como estou de bomhumor você poderá comer enquanto conversamos, por conta da casa.A cozinha do restaurante era muito mais movimentada do que Alana poderia imaginarpela aparência do lugar. Pelo menos uma dúzia de cozinheiros e ajudantes trabalhava enquantotagarelavam em russo. Numa mesa no canto, ela e Fritz terminavam de almoçarenquanto Nikolai contava velhas histórias de antes da sua viagem da União Soviética paraos Estados Unidos.— Vejo que gostaram da refeição. Isso é ótimo, me deixa muito feliz. Agora vamos aosnegócios. Para onde querem ir?— Seberneskaya.36CHARLES DIAS

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