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sinfonia paulistana: uma imagem do progresso<br />
Neste período eventos importantes acontecem na<br />
metrópole, consolidando sua função de importância<br />
nacional. A retomada do processo migratório,<br />
especialmente os anos 40 traz para o Estado quase<br />
oitocentas mil pessoas. Há sem dúvida alguma,<br />
uma euforia, pois fatos e eventos culturais, artísticos<br />
e acadêmicos de importância nacional são gestados<br />
pelas implicações que terão na formação da<br />
sociedade e da cultura brasileira, como por exemplo<br />
a criação da Universidade de São Paulo, em 1934.<br />
(SOUZA, 2004. P. 544)<br />
A cidade de São Paulo assume que para crescer era<br />
necessário correr contra o tempo e usar tudo que pudesse haver<br />
de mais moderno no mundo para se desenvolver. Nesse ritmo<br />
acelerado de crescimento, a cidade fez com que fosse dificultoso<br />
tanto para a iniciativa privada quanto para as gestões públicas<br />
acompanharem tal crescimento. Durante as gestões dos<br />
prefeitos Fábio Prado (1934 – 1938) e em seguida Prestes Maia<br />
(1938 – 1945), muitos projetos urbanísticos foram executados<br />
para tentar dar “cara” esse desenvolvimento no qual todos<br />
estavam supostamente envolvidos. Motivada por essa “visão<br />
transformadora” muitos projetos urbanísticos foram largamente<br />
executados, todos sempre voltados para a modernidade, e a<br />
cidade de São Paulo acaba adquirindo a posição de “cidade que<br />
não pára”, aparentando estar sendo sempre construída ou<br />
reformada.<br />
Era necessário crescer e para cima e para os lados, e para<br />
tanto era essencial realizar transformações, e para tanto, muitas<br />
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