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dissertação parcial r1 11042018 formatacao igor rev02

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TÍTULO DA HORA COM MUITAS LINHAS!<br />

Na década de 1950 outros atores também são responsáveis<br />

pelo crescimento horizontal da cidade, entre eles, as estradas<br />

que circundam e cortam a cidade, pois seriam terrenos<br />

propícios para que indústrias se instalassem em suas bordas,<br />

motivadas pelo fácil acesso para escoamento e pela visibilidade<br />

proporcionada pelo fluxo de veículos que tenderia a aumentar<br />

cada vez mais.<br />

A ideia de progresso – agora já incrustada na mentalidade<br />

do trabalhador paulistano - atrelada ao desenvolvimento<br />

moderno enxergava no binômio “ciência-tecnologia” um<br />

excelente caminho para alcançar êxito. Apostar nessa relação<br />

significava também acreditar em um sentido racionalista e<br />

voltado para o futuro. Nesse sentido, uma negação do passado<br />

era necessária para a construção de novos ideais e cenários.<br />

Arruda (2001) relata como eram estabelecidas tais dimensões.<br />

Vivenciava-se, naquele momento, a descrença plena<br />

em relação ao legado histórico anterior a essa<br />

atitude se exprimia na emergência de um tecido<br />

cultural renovado, produzido na esteira da<br />

modernização abrupta e evidente na transformação<br />

da linguagem em variados campos de expressão<br />

artística e científica. (ARRUDA, 2001. P.31-32).<br />

Durante os anos 50 um intenso sentimento de euforia<br />

tomava conta do país, muito em parte pela política do governo<br />

de JK (1955-1960), e vivenciada no território paulistano. O<br />

incremento da industrialização, a chegada de capital<br />

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