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TÍTULO DA HORA COM MUITAS LINHAS!<br />
Na década de 1950 outros atores também são responsáveis<br />
pelo crescimento horizontal da cidade, entre eles, as estradas<br />
que circundam e cortam a cidade, pois seriam terrenos<br />
propícios para que indústrias se instalassem em suas bordas,<br />
motivadas pelo fácil acesso para escoamento e pela visibilidade<br />
proporcionada pelo fluxo de veículos que tenderia a aumentar<br />
cada vez mais.<br />
A ideia de progresso – agora já incrustada na mentalidade<br />
do trabalhador paulistano - atrelada ao desenvolvimento<br />
moderno enxergava no binômio “ciência-tecnologia” um<br />
excelente caminho para alcançar êxito. Apostar nessa relação<br />
significava também acreditar em um sentido racionalista e<br />
voltado para o futuro. Nesse sentido, uma negação do passado<br />
era necessária para a construção de novos ideais e cenários.<br />
Arruda (2001) relata como eram estabelecidas tais dimensões.<br />
Vivenciava-se, naquele momento, a descrença plena<br />
em relação ao legado histórico anterior a essa<br />
atitude se exprimia na emergência de um tecido<br />
cultural renovado, produzido na esteira da<br />
modernização abrupta e evidente na transformação<br />
da linguagem em variados campos de expressão<br />
artística e científica. (ARRUDA, 2001. P.31-32).<br />
Durante os anos 50 um intenso sentimento de euforia<br />
tomava conta do país, muito em parte pela política do governo<br />
de JK (1955-1960), e vivenciada no território paulistano. O<br />
incremento da industrialização, a chegada de capital<br />
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