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dissertação parcial r1 11042018 formatacao igor rev02

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TÍTULO DA HORA COM MUITAS LINHAS!<br />

2.1. A pluralidade desigual paulistana<br />

Para José Antônio Pasta Júnior (2011) a modernização<br />

brasileira e paulista sempre aconteceram por métodos<br />

conservadores, com olhares voltados para o passado – e<br />

tratava-se de um passado recente, se comparado a movimentos<br />

modernos na Europa, por exemplo – e as mudanças realizadas<br />

sempre objetivavam um desenvolvimento acelerado, fazendo<br />

com que “tal” passado estivesse em constante processo de<br />

apagamento, sendo possível compreender que as<br />

transformações urbanas e culturais de São Paulo coexistiam em<br />

uma “[...] experiência dúplice, na qual se cruzam, em quiasmo,<br />

o sentimento de mudança avassaladora e o de renitência do<br />

passado.” (PASTA, 2011. P. 62).<br />

O que se buscava para São Paulo com todo esse progresso<br />

acelerado era alcançar uma modernidade que parecesse<br />

harmônica e homogênea, mas que, não obstante tais desejos<br />

escondessem suas desigualdades. Durante o governo do<br />

presidente Juscelino Kubitschek havia um estímulo de caráter<br />

nacional para que se atingisse os gloriosos desenvolvimentos de<br />

“cinquenta anos em cinco”, o que culminou nacionalmente com<br />

a construção do símbolo maior desse projeto, que foi a<br />

construção de Brasília (GARCIA, 2012). Esse Brasil idealizado –<br />

e muito colocado em prática – era grande consumista de marcas<br />

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