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578 Introdução à Teoria Geral da Administração· IDALBERTO CHIAVENATO

micas e grupos de indivíduos e entidades que

foram a base da atividade econômica.

5. Integração/redes interligadas. A nova economia

é uma economia interligada em rede, integrando

moléculas em grupos que são conectados

a outros para criar riqueza. As novas

estruturas organizacionais em rede são

horizontalizadas e conectadas pela Internet.

Redes de redes, rompendo as fronteiras entre

empresas, fornecedores, clientes e concorrentes.

6. Desintermediação. As funções de intermediário

entre produtores e consumidores estão sendo

eliminadas devido às redes digitais e ao comércio

eletrônico. As informações são on-line

e proprietários e compradores se conectam entre

si dispensando os intermediários.

7. Convergência. Na nova economia, o setor

econômico predominante deixou de ser a

indústria automobilística para ser a nova mídia,

para a qual convergem as indústrias de

computação, comunicação e conteúdo baseado

em computador e telecomunicações digitais.

8. Inovação. A nova economia é uma economia

baseada em inovações. Tornar os produtos

obsoletos é o lema das organizações. Os ciclos

de vida dos produtos estão se tornando cada

vez menores.

9. Produ-consumo. Na nova economia a distinção

entre consumidores e produtores é pouco

nítida. Na Internet, todo consumidor torna-se

produtor de mensagens, contribui para discussões,

faz test-drives em carros ou visualiza

o cérebro de um paciente no outro lado do

mundo.

10. Imediatismo. Em uma economia baseada em

bits, o imediatismo torna-se o elemento propulsor

da atividade econômica e do sucesso

empresarial. A nova empresa é uma empresa

em tempo real. O intercâmbio eletrônico de

dados (EDI = electronic data interchange) interliga

sistemas de computadores entre fornecedores

e clientes proporcionando concomitância

de decisões e ações.

11. Globalização. A nova economia é uma economia

global. Mundial e planetária. As organizações

globais e as empresas internacionais estão

na pauta. Negócios e conhecimento não

conhecem fronteiras.

12. Discordância. Questões sociais sem precedentes

estão emergindo provocando traumas e

conflitos que precisam ser administrados.

A Era da Informação trouxe um novo contexto e

uma avalanche de problemas para as organizações.

Pegou a maior parte das organizações totalmente

despreparadas para a nova realidade. A velocidade

e a intensidade das mudanças foram além do que se

esperava. O diferencial entre o que as organizações

estão fazendo e o que elas deveriam fazer tornou-se

enorme e inultrapassáveLl A solução? Recorrer a

medidas extremas e rápidas para a busca da sobrevivência.

E da excelência. Foi assim que começaram a

surgir modismos na Administração.

EXERCíCIO

Em busca da excelência

Peters e Waterman fizeram uma pesquisa sobre as

empresas consideradas excelentes, como a Coca­

Cola, IBM, McDonald's, Hewlett-Packard e outras.

Para eles, as oito características básicas das empresas

excelentes são: 3

1. Propensão à ação. As empresas bem-sucedidas

valorizam a ação, o fazer e a implementação das

idéias.

2. Proximidade do cliente. As empresas bem-sucedidas

são orientadas para o cliente. O valor

dominante é a satisfação do cliente, seja por

meio de um excelente serviço ou da inovação

do produto. Os gerentes entram em contato direto

com os clientes e aprendem suas necessidades.

Vendas e pós-vendas são extremamente

valorizadas.

3. Autonomia e espírito empreendedor. A estrutura

das empresas bem-sucedidas é desenhada para

encorajar mudança e inovação. As unidades

organizacionais são pequenas para criar um senso

de pertencer e de adaptabilidade e dar plena

liberdade às equipes para gerar novos produtos

criativos.

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