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CAPíTULO 19· Para onde Vai a TGA?

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• AVALIAÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS ORGANIZAÇÕES

3. Meio ambiente:

a. Gerencíamento do impacto ambiental. Conhecimento

sobre o impacto no meio ambiente

(somente para indústrias), processo

produtivo (indústrias), responsabilidade sobre

o ciclo de vida dos produtos e serviços

(indústrias).

b. Responsabilidade frente às gerações futuras.

Compensação da natureza pelo uso de recursos

e impactos ambientais (indústrias) e

educação ambiental.

4. Fornecedores:

a. Seleção e parceria com fornecedores. Critérios

de seleção de fornecedores, relações

com trabalhadores terceirizados e apoio ao

desenvolvimento de fornecedores.

5. Consumidores:

a. Dimensão social do consumo. Política de marketing

e comunicação, excelência do atendimento,

conhecimentos dos danos potenciais

dos produtos e serviços.

6. Comunidade:

a. Relações com a comunidade local. Gerenciamento

do impacto da atividade produtiva na

comunidade e relações com organizações

atuantes na comunidade.

b. Filantropía / Investimentos Sociais. Mecanismos

de apoio a projetos sociais, estratégias

de atuação na área social e mobilização de

recursos para o investimento social.

c. Trabalho voluntário. Reconhecimento e apoio

ao trabalho voluntário dos empregados.

7. Governo e Sociedade:

a. Transparência Política. Contribuições para

campanhas políticas e práticas anti-corrupção

à propina.

b. Liderança Social. Liderança e influência social

e participação em projetos governamentais.

Como você avaliaria a responsabilidade social de

uma organização? O questionário do Instituto Ethos

está disponível no site: www.ethos.gov.br.

Apreciação Crítica

das Novas Abordagens

Vimos ao longo do livro que as teorias administrativas

apresentam diferentes abordagens para a administração

das organizações. Cada uma delas reflete

os fenômenos históricos, sociais, culturais, tecnológicos

e econômicos de sua época e contexto, bem

como os problemas básicos que afligiam e azucrinavam

as organizações. Cada teoria representa soluções

administrativas encontradas para determinadas

circunstâncias tendo em vista as variáveis focalizadas

e os temas considerados mais relevantes.

Porém, dizer que uma teoria já está ultrapassada

requer uma certa cautela. Mesmo a Administração

Científica - a centenária pioneira da teoria administrativa

- ainda hoje é indispensável na busca de eficiência

e produtividade no chão das fábricas para

adequar e alinhar as organizações aos padrões mundiais

de excelência. O futuro caminho da teoria administrativa

está - não no simples cancelamento das

teorias anteriores que se mostram cada vez mais ultrapassadas

e obsoletas a cada dia que passa - mas

na sua evolução ou revolução para novas e diferentes

abordagens mais adequadas ao mundo atual.

Também, dizer que uma teoria administrativa

está mais certa do que a outra não é correto. Melhor

seria dizer que cada teoria representa a focalização

ou solução dentro da abordagem escolhida tendo

em vista as variáveis selecionadas dentro ou fora das·

organizações. Prigogine e Heisenberg que o digam.

Na verdade, ao longo dos tempos, a teoria administrativa

constituiu uma con~tante tentativa de reduzir

a incerteza a respeito do funcionamento e da otimização

das organizações. Ela apresenta várias maneiras

e diferentes ângulos para se visualizar e tratar

um mesmo fenômeno organizacional. O administrador

pode tentar resolver problemas administrativos

dentro do enfoque neoclássico quando a solução

neoclássica lhe parecer a mais apropriada de

acordo com as circunstâncias ou contingências. Pode

também tentar resolvê-los dentro do enfoque

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