Aprendizagem musical no canto coral - CEART
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o desenvolvimento <strong>musical</strong> pode acontecer “naturalmente”, ou seja, de forma não-intencional,<br />
como fruto do envolvimento da pessoa com o meio social em que vive.<br />
Outros trabalhos, também auxiliaram para que o tema da pesquisa e seus objetivos se<br />
delineassem. Alguns destes relatam experiências em pesquisas variadas que salientam a forte<br />
relação dos jovens com a música em diversos contextos (ZILLMANN; GAN, 1997; NORTH;<br />
HARGREAVES, 1999; DALLANHOL; GUERINI, 2003; BÜNDCHEN, 2004; PELAEZ,<br />
2005; PALHEIROS, 2006; CAMPOS; CAIADO, 2007; SILVA, 2008; ARROYO, 2009).<br />
Outros mencionam a influência das relações sociais <strong>no</strong>s fatores de motivação e <strong>no</strong><br />
conhecimento de si e do outro (BÜNDCHEN, 2004; CAMPOS; CAIADO, 2007;<br />
DALLANHOL; GUERINI, 2003).<br />
Enquanto o trabalho era planejado, o próprio Coral Jovem do IAESC foi se<br />
destacando como sujeito de pesquisa por ser o grupo com o qual trabalhei anteriormente e a<br />
partir do qual se iniciaram meus questionamentos, que resultaram <strong>no</strong> tema desta dissertação.<br />
Tendo em vista a realidade do grupo e as inquietações mencionadas, a pergunta que iniciou as<br />
investigações foi: De que forma a interação social pode contribuir para o desenvolvimento e a<br />
aprendizagem <strong>musical</strong> dentro do <strong>coral</strong> jovem?<br />
A partir desta questão, foi delimitado como principal objetivo desta pesquisa,<br />
compreender o papel do grupo <strong>no</strong> processo de aprendizagem <strong>musical</strong> dentro do <strong>coral</strong>. Para<br />
que isto ocorra, julgou-se necessário investigar como o contexto onde estes jovens estão<br />
envolvidos e o convívio entre os participantes influi <strong>no</strong>s processos de ensi<strong>no</strong> e aprendizagem<br />
de música e compreender como, através da vivência em uma comunidade, estes jovens se<br />
desenvolvem <strong>musical</strong>mente.<br />
A estrutura final do trabalho apresenta os principais tópicos previstos para uma<br />
mo<strong>no</strong>grafia, contudo, utiliza <strong>no</strong>menclaturas distintas dos termos técnicos usualmente<br />
empregados. O trabalho divide-se em duas grandes partes. Na Parte I, o foco é o processo da<br />
pesquisa e a compreensão dos conceitos que auxiliarão na compreensão dos dados. Na Parte II<br />
estão os dados relativos ao sujeito da pesquisa bem como a relação dos dados coletados com<br />
os conceitos apresentados na Parte I.<br />
Além da divisão em duas partes principais, o trabalho também está estruturado em<br />
capítulos, brevemente descritos a seguir.<br />
O primeiro capítulo compreende o que usualmente chamamos de Revisão de<br />
Literatura. Os temas propostos nesta seção foram escolhidos a partir da identificação de<br />
trabalhos, livros e outras publicações que contribuíssem ao olharmos para o sujeito a ser<br />
pesquisado. Por se tratar de um <strong>coral</strong> composto por jovens, busquei compreender quais as<br />
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