Aprendizagem musical no canto coral - CEART
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utilização destes dois meios auxiliou o processo de transcrição, pois, se as falas eram confusas<br />
ou havia dificuldades de entender a dicção de frases em um deles, o outro tornava as<br />
sentenças mais claras.<br />
Uma aluna do Instituto <strong>no</strong>s auxiliou com a câmera fotográfica durante as três<br />
entrevistas. Ela dirigia a câmera para a pessoa que falava naquele momento, o que também<br />
facilitou o processo de identificação dos participantes na transcrição das entrevistas.<br />
O gravador também contribuiu <strong>no</strong> processo de observação. Uma vez que o processo<br />
de registro dos dados em cader<strong>no</strong>s de observação é mais lento, utilizávamos o gravador em<br />
seguida ao momento de observação, registrando em áudio as principais idéias do momento,<br />
para depois registrarmos <strong>no</strong> computador com mais detalhes o que tínhamos presenciado.<br />
Outro recurso muito importante foi o aparelho celular. Percebemos que o fato de<br />
andarmos com um caderninho ou com o gravador causava um estranhamento por parte dos<br />
sujeitos pesquisados. Substituímos então estes meios pela função mensagem do celular. Este<br />
aparelho não era visto de forma diferente pelos alu<strong>no</strong>s, que também o utilizam quando estão<br />
fora das salas de aula. Várias vezes me viam utilizando o aparelho como se estivesse<br />
mandando mensagens. Contudo, este procedimento registrava em formato de mensagens<br />
armazenadas na memória do aparelho os principais tópicos a serem considerados na redação<br />
dos protocolos de observação.<br />
Uma das dificuldades encontradas a princípio foi a falta de informações sobre o<br />
perfil de cada alu<strong>no</strong> que as observações e entrevistas <strong>no</strong>s forneciam, principalmente <strong>no</strong> que se<br />
refere às experiências musicais anteriores. Para solucionar esta deficiência, formulamos um<br />
questionário identificado para ser respondido pelos alu<strong>no</strong>s membros do <strong>coral</strong> (Anexo A).<br />
Nos primeiros dias do trabalho de campo, <strong>no</strong> momento do ensaio do <strong>coral</strong>, o regente<br />
<strong>no</strong>s concedeu algum tempo, onde tivemos a oportunidade de explicar para os alu<strong>no</strong>s o motivo<br />
de <strong>no</strong>ssa presença ali, quais os objetivos da pesquisa, e também de solicitar a participação<br />
deles. Na mesma ocasião distribuímos as autorizações a serem preenchidas por um<br />
responsável para que eles pudessem participar da pesquisa, de acordo com os procedimentos<br />
éticos necessários.<br />
Juntamente com as informações coletadas oralmente, utilizamos o Manual do Alu<strong>no</strong><br />
(2010) para compreendermos um pouco dos objetivos e regulamentos do colégio bem como<br />
informações disponíveis <strong>no</strong> site do colégio (www.iaesc.org.br).<br />
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