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O CEDRO
LOURENÇO
As tuas palavras amargam como os fructos
da andirobeira; o gentio antes quer •
combater do que ouvir-te fali ar. Ainda nào
nasceu a lua; mas a praia está deserta e as
minhas armas nunca precisaram de luz para
chegar ao corpo de um tupinaén. (Quebra um ramo
de murta c atira-lh'0 aos pés.)
BRAZ
O preto está na canoa; e a saracura nào
cantou ainda.
LOURENÇO, com desprezo
Para um tupinambá ó sempre hora de
combate; só os covardes adiam a vingança!
Meus paes conquistaram a terra que habitam,
expulsando os tapuios canibaes, teus
antepassados! Se tu nào cs capaz de vingar
as injurias da tua raça, eu sou tupy, e sustentarei
em toda a parte e a toda a hora o
nome e a gloria da minha. (Sáej Braz segue-o com
o olhar e faz-lhe um gesto de ameaça.)
SCENA X
BRAZ, JOÃO
JOÃO, atravessando a scena
Tapuio buliu com gentio?