16.04.2013 Views

LIV T34862 (com OCR).pdf

LIV T34862 (com OCR).pdf

LIV T34862 (com OCR).pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

VERMELHO 67<br />

LOURENÇO, pegando nas flores, <strong>com</strong> admiração<br />

Um ramo de mururé! Quando o piága juruna<br />

coroa <strong>com</strong> a flor do oiára o seu maracá,<br />

as aguas do Xingu ou as do Tapajós<br />

correm tintas de sangue inimigo. Que a Rosa<br />

do Surubiú ensine ao Cedro Vermelho se este<br />

ramo ó uma ordem de vingança.<br />

MATHILDE, aparte, <strong>com</strong> paixão<br />

Não me entende! Ah! que importa! O meu<br />

amor não descerá jamais das regiões do idealismo<br />

ate ao nivel das paixões brutaes e vulgares<br />

!... ("SendoBraz approximar-se, afasta-se lentamente.)<br />

SCENA XVIII<br />

LOURENÇO, BRAZ, DEPOIS FRANCISCO<br />

BRAZ, aparte<br />

O patrão desconfia de mim! Se não corro<br />

tão depressa para o cafezal, apanhava-me a<br />

desamarrar a montaria!... A branca deu os<br />

mururés ao gentio!... Que quererá aquillo<br />

dizer?!<br />

LOURENÇO, contemplando o ramo, que tem na mão<br />

Oh! Bracelete de Ferro, porque não tem<br />

o Cedro Vermelho a tua sabedoria para <strong>com</strong>prehender<br />

o que significa, segundo as tra-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!