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o cedro vermelho
Nada mais commodo e mais simples para
dormir do que uma boa rede ! A maior parte
da gente nem sequer usa de almofada, lençol.
nem coberta. Deita-se meio atravessada;
dobra uma das bordas sobre si, e adormece
com o deleite que deve experimentar
a borboleta quando voa.
Bastava para torna-la superior ás camas,
a circumstancia de se poder levar ás costas
para toda a parte; de não dar outro trabalho
senão atar-se de um para outro esteio,
em casa; de uma para outra arvore, na floresta;
e de um para outro mastro, na canoa
! Não ha que mexer ou bater colchão,
que fazer cama todos os dias, nem mesmo
se precisa varrer a casa! Pendura-se agente
a 1 metro distante do chão, e as pulgas que
se regalem, apanhando dores no cachaço,
a olhar para cima!...
E não se julgue que não pôde haver também
luxo e ostentação nas redes. Se as mais
inferiores, de maqueira e de algodão ordinário,
custam de 2^000 ou 30000 ate 10#000
ou 12f)000 réis, em moeda brazileira, as de
algodão fino, de maqueira ou mirity, e de
tocum, enfeitadas com varandas de rendas,
podem custar de 12?>000 até 50;>000 réis;
o tecidas com pennas finas, d'essa quantia
até para cima de 200^000 réis.
Os ricos fazem-se embalar pelas suas es-