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ACTO PRIMEIRO
Margem meridional do lago Curumú. A direita do
espectador começa uma floresta, destacando-se
d? cila algumas araucarias epalmeiras de mediana
grandeza. A esquerda, casa térrea, coberta com
folhas de palmeira pindoba, já velhas, e vestida
cm partes de jasminciros floridos e outras trepadeiras;
as paredes da casa seio de barro; as portas
e janellas, de pav, com venezianas amareüas.
Km torno da habitação, ananases e bananeiras
com fmeto; rosas mogonns, assucenas, jasmins
brancos e jasmins de Cayena em florescência. A
frente da casa, um largo terreiro com mangueiras,
laranjeiras, coqueiros, goiabeiras e caieiras, todas
com fructos. Ao fundo, o lago, sobre cujas aguas se
debruçam dos arvoredos grandes festoes de maracujá.
Alem do lago avista-se vagamente a floresta
da margem opposta. Duas redes atadas nas mangueiras;
uma esteira, no chão, coin objectos de costura
em cima; uma banca de madeira tosca e bancos
á roda.
SCENA I
DüARTE, recostado cm uma das redes; FRANCISCO,
junto d'elle, de pé, apoiando-sc n'uma espingarda com uma
das mãos, c tendo um ramo de nenúfares na outra; MA-
TIIILDE, sentada na esteira, com um bordado no regaço,
olha distrahidamente para a floresta; JOÃO, á borda do
lago, acabando de tecer um panciro.
DUARTE
Que lhe pareceram as nossas plantações,
Francisco?