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notas li esclarecimentos 303
vinda do Pará), escreve curauá. O Diccionario
de Botanica Brazileira, coordenado
e redigido em grande parte sobre os manuseríptos
do dr. Arruda Camara, por Joaquim
de Almeida Pinto, apenas tem gravata.
E para sentir que n'esta obra, aliás util
apesar de sua grande deficiencia, se não seguisse
o systema que adoptou Martins, de
dar as diversas orthographias de cada vocábulo
e a sua origem provável. Que importa
que o sábio allemão se deixe «'is vezes
arrastar pelo desejo de querer achar á
força a composição das palavras c incorra
por isso em alguns absurdos? Corrijam-lhe
as faltas, porque o seu trabalho agradará
sempre aos estudiosos. O que não se comprehende
é um Diccionario de Botanica Bra -
zileiray feito e coordenado por brazileiros,
avolumado com descripçoes de plantas do
outros paizes, relativamente pobríssimo das
do seu, e sem uma única explicação acerca
dos nomes indígenas, que nem sempre dá
com a melhor orthographia! Desculpem-se
estes reparos a um amigo do Brazil, que deu
4$000 réis pelo diccionario de que está fallando,
e ficou furioso por não achar íVelIe
muitos nomes de vegetaes do seu conhecimento,
vulgares no Pará e no Amazonas.
Voltemos ao nome da bromeliacea.
Nas duas províncias acima citadas toda