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250 0 CEDRO
FRANCISCO, baixo, detcndo-a com o gesto
Seja coherente; é inútil trahir-se diante de
seu tio. MATIIILDE, baixo, a Francisco,supplicantc
Não interprete mal os meus sentimentos.
(Francisco faz-lhe um gesto de quem não a comprehendc.)
LOURENÇO, encarando João
Tu es o Jutahi Preto? (João approxima-se dVlle
com movido; pegando-lhe na mão.) Foste SClllpre bom
companheiro!... Lizo como o pau mulato e
fiel como os jurunas! O Cedro Vermelho é
teu irmão... Adeus, Jutahi Preto!
JOÃO, afasta-se chorando
Coitadinho! Matou tapuio, e tapuio matou
elle!
LOURENÇO, a Francisco
Filho dos carybas... o teu coracão é como
os livros, que faliam com líosa do Surubiú!...
Quizestc fecha-lo, quando fallavas com o gentio...
mas o olhar do Cedro Vermelho viu-o
no fundo do teu peito, como através das aguas
transparentes do Tapajós se avistam os cardumes
de peixe. Tu cs valente, generoso c
leal... Não escondas com o riso escarneccdor
dos brancos as virtudes dos guerreiros sábios!...
Entre os meus, serias honrado como
tupinanibá... Se voltares ao paiz onde nasceste,
poderás affirmar que viste morrer o juruna