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2*10<br />

O CEDRO VERMELHO<br />

V<br />

Festa cie S. Tliomé<br />

Pag. 11G, lin. 13<br />

A festa de S. Thomé faz-se entre os tapuios<br />

do mesmo modo que os rapazes festejam<br />

Santo Antonio em Lisboa; isto é: por<br />

patuscada. Nas notas do Odio da Raça expliquei<br />

já <strong>com</strong>o os indios celebram os festejos<br />

do Espirito Santo; os de S. Thomé pouco<br />

differem d'aquelles, a não ser pelas bebedeiras,<br />

mais homéricas e mais duradouras.<br />

No Ensaio Chorographico solve o Pará diz<br />

Baena, que os tapuios não fazem nenhuma<br />

festa religiosa, alem da de S. Thomé. Isto não<br />

é exacto; os tapuios gostam muito de festas de<br />

igreja, e, em geral de todas as ceremonias religiosas,<br />

embora não as <strong>com</strong>prehendam; e synipathisain<br />

especialmente <strong>com</strong> vários santos, se<br />

bem que a nenhum testemunhem tanta affeicão<br />

<strong>com</strong>o ao apostolo S. Thomé. Crêem elles<br />

que este santo andou pelo Brazil e ensinou<br />

os seus antepassados a cultivar a mandioca.<br />

Pode ver-se cm vários escriptores do tempo<br />

do descobrimento, e também n outros mais<br />

recentes, a lenda de Sumé, que é bastante<br />

curiosa.<br />

A festa do apostolo, ensinada pelos jesuítas<br />

aos indios, é feita <strong>com</strong> esmolas que elles<br />

pedem dias antes por todos os logares, circumvizinhos<br />

d aquelle onde lia de ser ceie-

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