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...-1G4 O CEDRO VERMELHO
parte da gente da expedição, ernquanto o
resto seguia pelo rio acima, procurando local
apropriado para outra feitoria.
Ficaram seis tapuios e eu, tratando-se
logo de fazer a casa para residirmos, pelo
processo simples e summario dos indígenas.
Escolhemos o ponto que nos pareceu mais
agradavel, na margem do rio; derrubámos
todo o arvoredo á roda, n'um espaço de 20
ou 30 metros em quadrado, deixando apenas
seis arvores de pó para servirem de esteios
principaes; lançámos uma especie de pau
de fileira entre os dois do centro; travejamos
tudo á roda; puzemos caibros, servindo-nos
sempre de cipós em logar do pregos;
cobrimos o tecto com folhas de palmeira pindoba,
einstallámo-nos, atando as redes de uns
para outros esteios. Uma corda de cipó servia-nos
de guarda-roupa commum; algumas
ripas, atravessadas na parte superior
de um dos ângulos, era o deposito da farinha,
sal c outras preciosidades; a despensa
estava no rio c no mato; as paredes, consideradas
luxo desnecessário, tirar-nos-íam
a esplendida vista, que se gosava através do
Xingú; o fogo, acceso todas as noites entre
as nossas redes, impediria que os animaes
ierozes tomassem a liberdade de visitar-nos
familiarmente.
Concluída a barraca, tomou cada expio-