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notas e esclarecimentos 145<br />

LXXII<br />

Tapajós c cambebas<br />

Pag. 57, lin. 3<br />

Chamavam-se tapajós os índios, que descendo<br />

do Alto Peru, através das florestas<br />

profundas e sombrias do Brazil, foram estabelecer-se<br />

nas margens do rio que d'elles<br />

tomou o nome. Crê-se que descendiam de<br />

uma raça culta; porém o contacto <strong>com</strong> outras<br />

tribus ferozes c o afastamento absoluto<br />

da civilisaçâo em breve os nivelou <strong>com</strong> os<br />

demais sylvicolas.<br />

Cambebas são os descendentes dos antigos<br />

omaguas. Oinagua quer dizer, em língua<br />

peruviana, cabeça chata, porque em<br />

pequenos lhes achatavam o craneo. Foram<br />

também índios emigrados do Perú, que desceram<br />

para o Amazonas e ali fixaram residência.<br />

LXXI1I<br />

Folhas do jenipapeiro<br />

Pag. 57, lin. 17<br />

O jenipapo (Genipa brasiliensis, Mart.),<br />

é uma arvore do tamanho da nogueira, muito<br />

ramosa e folhuda, que nasce espontanea<br />

nas praias dos rios e nas bordas dos lagos<br />

do Amazonas. Dá fruetos do tamanho o feitio<br />

de grandes limas, de cor esverdeada a<br />

principio, que se vão tornando pardos á<br />

medida que amadurecem. Algumas pessoas<br />

TOMO II 10

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