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vermelho !'J215
DUARTE, cruzando os braços
Não dizem nada !... (Francisco olha para Matliilde,
que baixa os olhos c ellc vac até ao pé de casa, pega 110 arco de
Braz e poc-se a examina-lo; Duarte passeia.)
MATHILDE, aparte, olhando para Duarte
Pobre tio!... Se ellc soubesse por que perigosos
caminhos tem andado transviada a
minha rasão?!... Que opprobrio! Desde que
na ultima noite, dominada ainda pelas divagações
do meu espirito enfermo, me perdi
nos matos da outra banda, penso que foi
Deus quem me enviou este homem de tão
longe para me livrar de mim mesma!
DUARTE, parando diante d'ella
Persistes em calar-te?! (Volta-se para Francisco,
que está ensaiando uma frecha no arco; zangado.) Escolhe
bem a occasião de aprender a atirar á fre-
cha !... (Francisco larga o arco e caminha lentamente para o
coronel. A Mathilde.) Então?...
MATIIILDE, aparte, erguendo-se com resolução
Talvez seja ainda tempo!... (Com um longo suspiro.)
Ai! adeus, Lourenço! Adeus, para sempre!
(Alto, e sorrindo.) O tio quer que eu obrigue
o senhor Francisco a casar commigo? Bem
vê que não posso... nem devo.
FRANCISCO, aparte, picado
Como é isso?! Ella ainda em cima escarnece-me!
Ora espera que eu já te ensino!