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2*10 O CEDRO VERMELHO
mo do mesmo modo; mas este meio de verificar
o rumo, fazia-me perder muito tempo
e a fugitiva distanciava-se cada vez mais.
Era comtudo impossível proceder de outro
modo, porque, apenas eu começava a correr,
a bulha dos meus pés sobre a folhagem não
me deixava distinguir mais nada. Um tiro
de artilheria ou um trovão, que estalassem
u'aquelle momento, passariam sem eu dar por
elles. Da ultima vez que escutei, não ouvi os
passos da preta; julguei que lhe tinha perdido
a pista, mas continuei a correr na mesma
direcção. Em breve reconheci, pela claridade
que via através das arvores, o motivo
por que já não a ouvia. Acabava-se a
floresta, que repercutia os sons, c começava
a campina, estendendo-se até ao lago. Havia
ainda muitos arbustos e hervas espinhosas,
mais altas do que um homem, que seriam difficeis
senão impossíveis de romper; mas no
local onde desemboquei principiava uma especie
dc caminho, que depois de rodear por
algum tempo as plantações seguia em direcção
ao lago, atravessando a parte mais elevada
e formosa da planicie. De um c outro
lado viam-se macissos de verdura, matizados
dc flores; de espaço a espaço, osjenipapeiros
vergavam sob o peso dos fruetos pardacentos,
similhantes no feitio e na cor aos seios de jovens
selvagens; em torno dc uma sumau-