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6íl o cedro vermelho
rotavam-se as sedas, as carnes mimosas das
damas, o, mais tarde, em casa, as costas dos
pretos com bons açoites.
Para prevenir, quanto possível, estes accidentes,
adoptára-se o uso do ir andando
ao lado da rede uma escrava das senhoras,
elegantemente vestida, mas descalça, levando
em uma das* mãos o lenço, de finíssima
cambraia, o segurando com a outra a
borda da rede.
Havia também ostentação n'estes usos,
porque algumas senhoras, mais meticulosas
da sua aristocracia, levavam duas, très e
quatro escravas por cortejo.
A rede tinha ainda um outro destino, porém
mais triste: era o caixão, o esquife o
a mortalha do* infelizes. Quem via passar
dois homens, levando-a pendurada n um pau
sem ornatos, c amarrada pelos dois punhos
em fôrma de saeco, se era christão, rezava
um Padre Nosso por alma do pobre escravo
fallecido; se era philosopho, sorria-se: esc
não era christão nem philosopho, encolhia
os hombros, como quem passa diante de um
enigma indecifrável.