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Apesar do ter a certeza de (pie clle me
enganava, resolvi disfarçar até poder apanhado
de bubito, cm outra occasião. Mas
não foi necessário esperar. Apenas voltei
costas, diz clle para meu irmão Manuel,
que assistíi « ao interrogatorio persuadido
de que eu confundia Lourenço com outro:
— O patrão Chico tem bom olho! Bem
se vê que viveu muito no mato.
— Porque V
— Conheceu-me logo!
— Como:? pois tu?.. .
— Sou Lourenço. .. isto é, fui Lourenço
no Amazonas. . . c já tinha sido Raymundo
cm Manáos: agora, chamo-me Joaquim.
— Oh! mariola! então porque não confessaste
a meu irmão?. . .
— O patrão Chico sabe que a canoa do
Lima Barros fugiu commigo, levada pela
corrente...
— Elie não diz nada a ninguém.
— Hum!. .. pelo seguro, não confesso.
— A final, como te chamas tu? mas, a
valer; qual é o teu verdadeiro nome?
— Não sei; o padre já me baptisou ha
tanto tempo!...
— E tu tens mudado de nome tantas ve-
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— Ora... patrão Manduca, não diz a teu
mano Chico.