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158 O CEDRO YERMEIJIO<br />

c<br />

Praia dos cajueiros<br />

Pag. 71, lin. 19<br />

O Anacardium occidentale, que o nosso<br />

padre Simão deYasconcellos diz ser amais<br />

aprazível e graciosa de todas as arvores da<br />

America, e porventura de todas as da Europa,<br />

não é o mesmo que orna as praias do<br />

Curuniú e as de alguns rios confluentes do<br />

Amazonas. Este é o cajuhy, eajuin ou caju<br />

do mato. A arvore é menor do que a do<br />

caju verdadeiro, mas os seus fructos são<br />

talvez mais doces e mais agradaveis que os<br />

d'aquelle. Deve advertir-se que o que vulgamiente<br />

chamam fructo nao é mais que o<br />

desenvolvimento do pedunculo floral. A parte<br />

reniforme, que adhère aos ramos, chamada<br />

castanha de caju, é que é o fructo.<br />

Cl<br />

Frecha de guerra cravada na mungubeira<br />

Pag. 71, lin. 21<br />

Usam os indios diversas maneiras de declarar<br />

a guerra, <strong>com</strong>eçar as hostilidades e<br />

acceitar ou propor duellos singulares. Os juninas<br />

arremessam aos pés do adversario<br />

qualquer ramo quebrado na presença d'elle;<br />

cravam-lhe uma frecha na porta da habitação,<br />

ou nalguma das arvores próximas a<br />

cila ; e, quando vencidos, quebram e deitam

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