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instante como extasiado, depois vac á borda do riacho e anda
vendo tudo cm volta da clareira; Duarte segue-lhe os movimen-
tos com satisfação, e João olha espantado para os dois.) E admirável!
Que soberbas arvores! Que multidão
de cipós, que variedade de plantas!...
Ali! (Correndo para um tronco.) que graciosíssimas
orchidcas! (Indo a outra arvore.) E CStaS?!... Se
meu pac visse isto!... Ainda não disse ao
coronel, que meu pac 6 um botânico illustre?
Pois fique sabendo. Que magnificências!
Que palmeiras! Que fruetos! Que flores!.v
Que troncos c que raízes originalíssimas! E
impossível que esta clareira não seja um pedaço
do Paraizo terreal!... O coronel sabe
se elle seria por aqui algures?
O que?
DUARTE
FRANCISCO, apanhando do chão um frueto de miriti
O Paraizo. (Duarte sorri-sc.) Este frilCtO, COberto
de escamas de oiro, é lindíssimo! (Quer
corne-lo, mas não consegue mctter-lhe os dentes.) Oh! diabo!
Isto é fingido?! Parece de pau! (Olhando com
desconfiança para os arvoredos.) Querem VCl* qUC CStOll
n'lima floresta de theatro?! (Sacode uma arvore que
está coberta de fruetos amarellos, similhante a geminas de ovo
cozidas; cáem alguns fruetos, que e!le apanha.)
DUARTE
O frueto da palmeira miriti 6 dos mais
formosos para a vista, mas nao dos melho-